Las prácticas de enseñanza/aprendizaje de inglés en escuelas públicas de enseñanza media son frecuentemente orientadas a las exigencias del vestibular, del mercado laboral y de los modelos lingüísticos de los nativos. Tales perspectivas se convierten en meramente utilitarias al ignorar las necesidades y las expectativas locales de los estudiantes. En este contexto, los usos alternativos de la lengua dentro y fuera de la escuela a través de casas seguras (CANAGARAJAH, 2004) dan rienda suelta a los propósitos ideológicos de los estudiantes. Estos usos producen variantes lingüísticas innovadoras, que en el caso del inglés pueden ser llamadas de “ingleses” (MOITA LOPES, 2008). Las actuaciones lingüísticas inventivas y las implicaciones que estas tienen para la trayectoria social de los usuarios sugieren una reconsideración de las directrices para la enseñanza de las lenguas adicionales.
Práticas de ensino/aprendizagem de Inglês no Ensino Médio da escola pública são frequentemente orientadas para demandas do vestibular, do mercado de trabalho e dos modelos linguísticos de “falantes nativos”. Tais perspectivas tornam-se meramente utilitárias ao ignorarem necessidades e expectativas locais dos estudantes. Nesse contexto, usos alternativos do idioma dentro e fora da escola, por meio de casas seguras (CANAGARAJAH, 2004), dão vazão a propósitos ideológicos dos alunos. Esses usos produzem variantes linguísticas inovadoras, que no caso do inglês podem ser chamadas de ingleses (MOITA LOPES, 2008). As atuações linguísticas inventivas e as implicações que elas têm para a trajetória social dos usuários sugerem uma reconsideração das diretrizes escolares para o ensino de línguas adicionais.
Teaching/learning practices of English at high school in public schools are often oriented to demands of the marketplace, university entrance examinations, and linguistic models of “native speakers”. Such orientation becomes merely utilitarian whenever they ignore local needs and expectations of students. In this context, alternative uses of language in and out of school, through pedagogical safe houses (CANAGARAJAH, 2004), allow students’ ideological purposes to ensue in language practice. Such uses produce innovative language variants, which are called englishes (MOITA LOPES, 2008). Inventive language performances and the implications they have for the social trajectory of language users suggest we may rethink school orientations towards the teaching of additional languages.
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