Lucia Morais Falavigna, Carla Bochnia Rodrigues de Freitas, Gisely Cardoso de Melo, Letícia Nishi, Silvana Marques Araújo, Ana Lúcia Falavigna Guilherme
This work had the objective of performing a parasitological evaluation of fresh vegetables colleted from production places and free markets of Maringá, Paraná. From July/2002 to July/2004, 66 samples were collected in 13 smallholdings and 181 samples in 17 free markets. Heads of lettuce (varieties flat, curly and American), watercress and rocket salad, picked up randomly and in triplicate, were submitted to Oliveira & Germano's and Kynioun staining techniques and to the research of total and thermotolerant coliforms. The total index of parasitism of the vegetables of free markets (63%) and smallholdings (71.1%) didn't differ statistically. The fresh vegetables from smallholdings have shown more protozoa than (10/47) that from the free markets (19/114). Rhabditoidea larvae and Ancylostomatoidea eggs were equally distributed in the fresh vegetables of both places. Parasitic forms of other species were also found. All the curly lettuce samples collected in the smallholdings presented total and thermotolerant bacteria index incompatible with the human consumption. The difficult in doing laboratorial diagnose at the genre and specie level of the human parasites in fresh vegetables and the sanitary surveillance challenges in the obtaining of good quality products were discussed
O objetivo deste trabalho foi avaliar parasito-logicamente a qualidade de hortaliças consumidas cruas provenientes de locais de produção e de feiras livres do município de Maringá, Paraná. De julho/2002 a julho/2004, foram coletadas 66 amostras de hortaliças em 13 chácaras e 181 amostras em 17 feiras livres. Pés de alface (variedades lisa, crespa e americana), maços de agrião e rúcula, recolhidos aleatoriamente e em triplicata foram submetidos às técnicas de Oliveira & Germano, Kynioun e à pesquisa de coliformes totais e termotolerantes. O índice total de parasitismo das hortaliças de feiras (63%) e chácaras (71,1%) não diferiu estatisticamente. As hortaliças das chácaras mostraram-se mais parasitadas por protozoários (10/47) que as das feiras (19/114). Larvas de Rhabditoidea e ovos de Ancylostomatoidea encontravam-se igualmente distribuídos nas hortaliças de ambos os locais. Formas parasitárias de outras espécies foram também encontradas. Todas as amostras de alface crespa coletadas nas chácaras estavam contaminadas por bactérias totais e termoto-lerantes em índices não compatíveis com o consumo humano. São discutidos ainda a dificuldade em se diagnosticar laboratorialmente gênero e espécie de parasitas de interesse humano observados em hortaliças e os desafios da vigilância epidemiológica na busca de boa qualidade para hortaliças ingeridas cruas
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