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Autodefinição e corpos negros emancipados nas HQs de Bennê Oliveira e Lila Cruz

    1. [1] Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

      Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

      Brasil

  • Localización: Revista de la Red Intercátedras de Historia de América Latina Contemporánea: Segunda Época, ISSN-e 2250-7264, Nº. 15, 2021 (Ejemplar dedicado a: Magazine of the Red de Intercátedras de Historia de América Latina Contemporánea), págs. 180-205
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Self-representation and emancipated black bodies in Bennê Oliveira and Lila Cruz comics`
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The article analyzes the self-representation of black women in comics produced by Brazilian comic artists Bennê Oliveira, who signs as leve.mente.insana, and Lila Cruz, who uses the pseudonym colorlilas. Occasionally, it is interesting to point out the way such artists use graphic resources that are different from the conventional models established in manuals on how to draw women, using a visual language that is in dispute with the pre-existing colonized language and which, for a long period, remained hegemonic. It defends the premise that drawing oneself, including oneself in their stories, telling their experiences and those of many other black women, figures as a political gesture to raise and celebrate their own voice, presenting themselves as subjects of their stories; no longer the Other, object or objectified. In their comics, female characters narrate and star in stories that sometimes transcend the biographical, nevertheless establish deep relationships with their life experiences, thus becoming fictional testimonies about their experiences. They are, therefore, graphic ways of presenting themselves to the world and of self-constituting through stories that are not always true, but that bring elements from their experiences of young, Brazilian, peripheral, black, Latino, comic book artists.

    • português

      O artigo analisa a autorrepresentação das mulheres negras nas HQs produzidas pelas quadrinistas brasileiras Bennê Oliveira, que assina como leve.mente.insana, e Lila Cruz, que utiliza o pseudônimo de colorlilas. Pontualmente, interessa assinalar como tais artistas acionam recursos gráficos distintos dos modelos convencionais instituídos em manuais de como desenhar mulheres, recorrendo a uma linguagem visual outra, que entra em disputa com uma linguagem colonizada e que, por um longo período, se manteve hegemônica. Defende-se a premissa que desenhar-se, incluir-se em suas histórias, narrar vivências que são suas e de muitas outras mulheres negras, figura como um gesto político de erguer e celebrar a própria voz, se apresentando como sujeitas de suas histórias; não mais a Outra, objeto ou objetificadas. Em seus quadrinhos, personagens femininas narram e protagonizam as histórias que por vezes transcendem o biográfico, mas que mesmo assim estabelecem profundas relações com suas experiências de vida, transformando-se, desse modo, em testemunhos ficcionais sobre suas vivências. São, portanto, formas gráficas de se apresentarem ao mundo e de se auto constituírem através de histórias nem sempre verídicas, mas que trazem elementos de suas vivências de mulheres jovens, brasileiras, periféricas, negras, latinas, quadrinistas.


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