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Resumen de Consumo de alimentos en comederos ambulantes como factor de riesgo para síntomas dispépticos en estudiantes de medicina

Christian R. Mejia, Brigith Cruz, Mariela Vargas, Araseli Verastegui Díaz

  • español

    Introducción: los estudiantes universitarios muchas veces realizan su alimentación en comederos ambulantes, lo que puede ser causa de sintomatología digestiva, pero esto no se ha evidenciado en estudios en dicha población.

    Objetivo: determinar si el consumo de alimentos en comederos ambulantes está asociado con síntomas dispépticos en los estudiantes de medicina peruanos.

    Material y métodos: se realizó un estudio multicéntrico de datos secundarios, del encuestado de 1797 estudiantes de medicina en ocho facultades de medicina, se calculó una potencia estadística del 93 %. El padecimiento de síntomas dispépticos se asoció con el antecedente de consumo de alimentos en comederos ambulantes. Se obtuvo estadísticas de asociación con modelos bivariados y multivariados.

    Resultados: El rango de dispepsia funcional varió entre el 9 % y el 28 % y el de consumo de alimentos en comederos ambulantes, entre 1 % y 5 %. En el análisis multivariado, consumir alimentos en comederos ambulantes era un factor asociado con la mayor frecuencia de padecer dispepsia funcional (razón de prevalencia ajustada [RPa]: 1,45; intervalo de confianza [IC] 95 %: 1,09-1,94; p = 0,010); además, otras variables que resultaron significativas fueron el sexo femenino (RPa: 1,40; IC 95 %: 1,15-1,71; p = 0,001) y los que comían en horarios similares (RPa: 0,76; IC 95 %: 0,61-0,94; p = 0,012), ajustadas por la edad y el semestre académico que cursaban.

    Conclusiones: Los estudiantes que consumían sus alimentos en comederos ambulantes tenían mayor frecuencia de padecer síntomas dispépticos, esto debe ser vigilado por las autoridades sanitarias y universitarias, ya que puede generar repercusiones a corto y largo plazo.

  • English

    Introduction: University students often eat at street food stalls, which can cause various digestive symptoms, although this has not been evidenced in studies carried out in this population.

    Objective: To establish whether food consumption in street food stalls is associated with symptoms of dyspepsia in Peruvian medical students.

    Materials and methods: A secondary data analysis of a multicenter study was conducted. Of 1 797medical students surveyed in eight medical schools, a statistical power of 93% was calculated. Symptoms ofdyspepsia were associated with a history of food consumption in street food stalls. Association statistics wereobtained with bivariate and multivariate models.

    Results: The prevalence of functional dyspepsia varied between 9-28% and food consumption in street stalls between 1-5%. In the multivariate analysis, eating food in the street was a factor associated with a greater frequency of suffering from functional dyspepsia (aPR: 1.45; 95%CI: 1.09-1.94; p=0.010). In addition, other significant variables were the female sex (aPR: 1.40; 95%CI: 1.15-1.71 p=0.001) and people eating at similar times (aPR: 0.76; 95%CI: 0.61-0.94; p=0.012) adjusted for age, and academic term.

    Conclusions: Dyspepsia symptoms were more common in students who ate their food from street stalls. This should be monitored by health and university authorities, as it can have short- and long-term consequences.

  • português

    Introdução: Os estudantes universitários comem frequentemente em vendedores de rua, o que pode causar sintomas digestivos, mas isto não foi demonstrado em estudos desta população. Objectivo: Determinar se a alimentação dos vendedores de rua está associada a sintomas dispépticos em estudantes de medicina peruanos. Material e métodos: Foi realizado um estudo multicêntrico de dados secundários, a partir dos 1797 estudantes de medicina inquiridos em oito escolas de medicina, foi calculado um poder estatístico de 93%. Os sintomas dispépticos foram associados a um histórico de consumo de alimentos por vendedores de rua. Foram obtidas estatísticas de associação com modelos bivariados e multivariados. Resultados: A gama de dispepsia funcional variou entre 9-28% e o consumo alimentar nos vendedores ambulantes entre 1-5%. Na análise multivariada, comer em vendedores ambulantes foi um factor associado a uma maior frequência de dispepsia funcional (RPa: 1,45; IC95%: 1,09-1,94; p=0,010), além disso, outras variáveis que foram significativas foram o sexo feminino (RPa: 1. 40; IC95%: 1,15-1,71 p=0,001) e as que comiam em horários semelhantes (RPa: 0,76; IC95%: 0,61-0,94; p=0,012), ajustadas por idade, semestre académico e universidade onde estudaram. Conclusões: Os estudantes que consumiam os seus alimentos em vendedores ambulantes tinham uma frequência mais elevada de sofrer de sintomas dispépticos. Isto deve ser controlado pelas autoridades sanitárias e universitárias, uma vez que pode gerar repercussões a curto e longo prazo.


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