Estrutura do conhecimento em comunidades coletoras de castanha do Brasil na Amazônia

• Dércio Bernardes-de-Souza ^[1] ; Haroldo de Sá Medeiros ^[1] ; Mariluce Paes de Souza ^[1] ; Diego Cristõvão Alves de Souza Paes ^[2] ; Erasmo Moreira de Carvalho ^[1] ; Verlaine Alves da Cunha Ribeiro ^[1]
  1. [1] Universidade Federal de Rondônia

     Universidade Federal de Rondônia

     Brasil

     
  2. [2] Universidade Federal do Rio Grande do Norte

     Universidade Federal do Rio Grande do Norte

     Brasil

     
• Localización: Cuadernos de Educación y Desarrollo, ISSN-e 1989-4155, Vol. 16, Nº. 5, 2024
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Estructura del conocimiento en las comunidades recolectoras de nuezde Brasil en la Amazonía
  • Structure of knowledge in Brazil nut collecting communities in the Amazon
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• Resumen
  • español

    Este artículo tiene como objetivo comprender la construcción y estructura del conocimiento en las comunidades recolectoras de castaña ubicadas en dos Unidades Nacionales de Conservación Forestal (FLONA), FLONA Mapiá-Inauiní y FLONA Purus, en el estado de Amazonas, Brasil. Se adoptó un enfoque exploratorio, utilizando procedimientos cualitativos y cuantitativos en los análisis. Los resultados indican que el conocimiento tácito de los recolectores de castaña influye en la forma en que perciben los problemas y oportunidades de su entorno operativo y también determina los procesos de socialización del conocimiento. El conocimiento tácito les permite “cómo hacer” las actividades de recolección. Sin embargo, no todo el mundo sabe por qué realiza determinadas actividades de una determinada manera. El estudio demostró que no existen procesos de construcción de conocimiento relevante a través de interacciones comunitarias, ni el intercambio de conocimiento técnico-científico exógeno. La estructuración de este proceso destacó los posibles niveles de intervención que el Estado podría realizar al contactar e instruir a estos grupos de recolectores extractivos sobre su actividad laboral.

  • português

    Este artigo tem por objetivo compreender a construção e estrutura do conhecimento em comunidades coletoras de Castanha-do-Brasil localizadas em duas Unidades de Conservação do tipo Florestas Nacionais (FLONA), FLONA Mapiá-Inauiní e FLONA Purus, no estado do Amazonas, Brasil. Adotou-se uma abordagem exploratória, mediante o emprego de procedimentos qualitativos e quantitativos nas análises. Os resultados indicam que os conhecimentos tácitos dos coletores de Castanha-do-Pará influenciam na forma como eles percebem os problemas e as oportunidades de seu ambiente de atuação e determinam, também, processos de socialização do conhecimento. O conhecimento tácito os habilita no “como fazer” as atividades de coleta. Porém nem todos sabem a razão pelo qual executam determinadas atividades de uma determinada maneira. O estudo demonstrou que não estão acontecendo processos de construção de saberes relevantes a partir de interações comunitárias, nem do compartilhamento de saberes técnico-cientifico exógenos. A estruturação desse processo evidenciou os possíveis níveis de intervenção que o Estado poderia realizar ao contatar e instruir esses grupos de coletores extrativistas quanto à sua atividade laboral.

  • English

    This paper aims to understand the construction and structure of knowledge in Brazil nut collecting communities located in two National Forest Conservation Units (FLONA), FLONA Mapiá-Inauiní and FLONA Purus, both in Amazonas state, Brazil. An exploratory approach was adopted using qualitative and quantitative procedures for the analyzes. The results indicate that tacit knowledge of Castanha-do-Pará collectors influences how they perceive problems and opportunities while operating at environment and also determine the processes of knowledge socialization. Tacit knowledge enables them to “know how” about their collection activities. However, not everyone knows the reason why they perform certain activities. The study demonstrated that there are no construction processes of relevant knowledge based on community interactions, nor for the sharing of exogenous technical-scientific knowledge. The structuring of this process highlights possible levels of intervention that State could do when contacting and instructing these groups of extractive collectors regarding their work activity.