INTRODUÇÃO: O câncer de mama é o segundo tipo de neoplasia com maior número de casos relatados ao redor do globo. Do mesmo modo, no Brasil essa patologia representa o tipo de neoplasia mais frequente entre mulheres na atualidade. Nesse contexto, a mastectomia, que consiste na retirada total ou parcial de mamas e linfonodos axilares, desponta como uma alternativa terapêutica eficaz na erradicação dos tumores. Apesar disso, tal abordagem corrobora com as implicações sobre a qualidade de vida dessas mulheres, o que afeta na sexualidade e identidade das pacientes submetidas a esse procedimento. OBJETIVO: Assim, busca-se elucidar acerca das medidas de tratamento bem como elencar os fatores pós cirúrgicos que proporcionam uma melhor qualidade de vida para os pacientes submetidos a mastectomia reconstrutora. METODOLOGIA: Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, por meio das principais ferramentas online de busca de artigos científicos em português, como: Scientific Eletronic Library Online (Scielo), MedScape e PubMed, no intervalo de 2008 a 2022. RESULTADOS: Dessa forma, evidencia-se que a cirurgia conservadora, associada à pesquisa de linfonodo sentinela, é o tratamento padrão, podendo ser associada à radioterapia, quando se trata de câncer localmente avançado, o tratamento é através de terapia sistêmica neoadjuvante, como a quimioterapia. Aliado a isso, a escolha pela reconstrução mamária tem mostrado um equilíbrio psicológico que é afetado, diante do diagnóstico e da perda da mama. CONCLUSÃO: Por fim, este estudo demonstrou que os procedimentos cirúrgicos são alternativas essenciais para a reconstrução mamária e os ganhos de qualidade de vida em mulheres mastectomizadas.
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