Soraia Ribeiro Vilela Almeida, Ana Karolina Morais Carbone, Roberto Macedo Cruz, Emanoel Patrik da Silva, Ronald Pinto Costa, Guillermo Candido de Lorena, Lília Rayane da Costa Silva, Tainã Magalhães de Oliveira Bertollo
Atualmente, queimaduras cutâneas são relevantes causas de morbidade e mortalidade no mundo. No âmbito cirúrgico, os tratamentos são complexos e variáveis de acordo com o caso, evidenciando a necessidade de aperfeiçoamento do profissional médico para avaliar, classificar, tratar e, se necessário, encaminhar o paciente queimado. Assim, o objetivo do trabalho é interpretar e apresentar conjuntos de informações sobre os aspectos gerais envolvendo o tratamento de queimaduras por meio da cirurgia plástica, tanto no âmbito funcional quanto no âmbito estético. Este artigo foi viabilizado pelo método de revisão bibliográfica, por meio das principais ferramentas online de busca de artigos científicos: Scielo, MedScape e PubMed, no intervalo de 2006 a 2022. Dentre as consequências comuns nas internações, temos infecções, sepse, insuficiência respiratória, choques (séptico e hipovolêmico) e congestão pulmonar, bem como distúrbios de coagulação e sangramentos. As queimaduras podem causar danos no movimento, além de desfiguramento e dor. Nesse sentido, no que se refere à área da cirurgia plástica, prioriza-se a restauração e a preservação da função de órgãos e tecidos, para posteriormente realizar-se procedimentos estéticos. Ademais, vale salientar que as queimaduras também podem ocasionar problemas psicossociais em relação à aparência física do indivíduo. Prioriza-se, de início, a restauração e a preservação da função dos órgãos e tecidos. Após esse processo, os profissionais da cirurgia plástica iniciam o manejo estético das lesões, demonstrando seu papel fundamental na melhoria geral da qualidade de vida do paciente queimado.
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