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Doenças infecciosas e parasitárias no Brasil:: uma década de transição

    1. [1] Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Estatística, João Pessoa, Brasil.
  • Localización: Revista Panamericana de Salud Pública = Pan American Journal of Public Health, ISSN-e 1680-5348, ISSN 1020-4989, Vol. 6, Nº. 2 (Agosto), 1999, págs. 99-109
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Infectious and parasitic diseases in Brazil:: a decade of transition
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      Em pleno período de transição epidemiológica e demográfica, também marcado pela melhoria na qualidade dos registros de óbitos no Brasil, é crucial entender o comportamento recente da mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias neste país. Este trabalho apresenta as mudanças nos padrões de mortalidade por causas infecciosas e parasitárias para o Brasil e seus estados durante a década de 1980. Foram utilizados para tanto os dados de mortalidade provenientes do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, classificados de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (nona revisão). O resultado desta análise revela mudanças nos padrões de mortalidade com acentuadas quedas nas taxas de mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias para o Brasil (variação de 41% para homens e 44% para mulheres), em particular para os estados das regiões Norte e Nordeste. No entanto, estes estados ainda são detentores das mais elevadas taxas de mortalidade do país. Em termos de distribuição etária, as variações atingiram com maior intensidade os extremos de idade, especialmente o grupo de menores de 1 ano. Dentre as doenças infecciosas e parasitárias, o estudo observou ainda o comportamento da mortalidade por doenças infecciosas intestinais (na sua maioria classificadas como mal definidas), tuberculose e septicemia. As taxas de mortalidade por doenças infecciosas intestinais e tuberculose apresentaram uma expressiva queda; o risco de morte por septicemia, por sua vez, apresentou um aumento real durante a década. Apesar do decréscimo global das taxas de mortalidade e da diminuição da mortalidade proporcional por doenças infecciosas e parasitárias, a mortalidade por esta causa ainda permanece elevada no Brasil, e exige atenção prioritária por parte dos setores competen

    • English

      Brazil has been undergoing a period of epidemiological and demographic transition, which has included an improvement in the quality of death certificate registrations and major changes in the patterns of mortality from infectious and parasitic diseases.

      This article outlines the changes in the mortality patterns that were observed in the country and in its states during the decade of the 1980s. We used data from the Ministry of Health Mortality Information System, classified according to the International Classification of Diseases, 9th Revision. Our analysis showed important changes in mortality patterns in Brazil. Mortality from infectious diseases decreased by 41% among men and by 44% among women. While these types of changes were especially noticeable in the states of the North and Northeast, these states still have the highest mortality rates in the country. The changes particularly affected the extreme limits of the age continuum, most especially children under 1 year of age. Within the group of infectious and parasitic diseases, we also assessed the mortality due to intestinal infectious diseases, tuberculosis, and septicemia. We found that in the 1980s there was a major decrease in the rates of mortality due to intestinal infectious diseases and to tuberculosis. However, there was an increase in the risk of death from septicemia during the decade. In conclusion, we find that the rate of mortality caused by infectious and parasitic diseases remains high in Brazil. Therefore, Brazilian health authorities still need to give priority attention to this cause of death.


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