Chipre
Este artigo procura compreender de forma sistemática a lógica das alianças instáveis no Médio Oriente árabe pós-revolucionário. Com que base é que os Estados do Médio Oriente estabelecem alianças entre si e que variáveis influenciam a sua política de formação de coligações fluidas? Contrariamente às abordagens tradicionais que explicam a natureza das alianças através de variáveis como o equilíbrio de poder, a anarquia, a identidade e as ameaças externas, a compreensão dos mecanismos e das complexidades empíricas da política de formação de alianças dos Estados do Médio Oriente vai, no entanto, além dessas variáveis. O presente estudo propõe a utilização das teorias da aliança nas relações internacionais como uma abordagem à "segurança do regime", um quadro integrado alternativo para compreender asraízes da aliança no Médio Oriente. Apesar das mudanças na política internacional e regional, o principal interesse de cada um dos Estados do Médio Oriente continua a ser o de assegurar a sobrevivência e a segurança do seu regime político. As opções de relações externas e alianças dos Estados do Médio Oriente baseiam-se na sua ação dinâmica para manter a segurança do regime no poder contra potenciais ameaças internas e externas. Nesta situação, as alianças são formuladas como coligações transnacionais entre potenciais aliados para garantir a sobrevivência dos regimes políticos. Para testar a ideia principal do artigo, é discutido um estudo de caso de alianças regionais no Médio Oriente.
This article seeks to systematically understand the logic of unstable alliances in the post-revolutionary Arab Middle East. On what basis do Middle Eastern states establish alliances with each other and what variables influence their policy of forming fluid coalitions? Contrary to traditional approaches that explain the nature of alliances through variables such as balance of power, anarchy, identity and external threats, understanding the mechanisms and empirical complexities of the alliance formation policy of Middle Eastern states will, however, in addition to these variables. The present study proposes the use of alliance theories in international relations as an approach to “regime security”, an alternative integrated framework for understanding the roots of the alliance in the Middle East. Despite changes in international and regional politics, the main interest of each Middle Eastern state continues to be to ensure the survival and security of its political regime. The foreign relations and alliance options of Middle Eastern states are based on their dynamic action to maintain the security of the regime in power against potential internal and external threats. In this situation, alliances are formulated as transnational coalitions between potential allies to guarantee the survival of political regimes. To test the main idea of the article, a case study of regional alliances in the Middle East is discussed.
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