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Resumen de A cooperação para o desenvolvimento: práticas e desafios da cooperação entre Moçambique e Brasil (1975-2022)

Fátima Chimarizeni Papelo, André Luiz Reis da Silva

  • English

    South-South co-operation is an attractive alternative for African countries to manage the problems they face with current foreign aid mechanisms. However, it is characterised by volatility, i.e. its intensity fluctuates over time and space. In its relationship with Brazil, Mozambique has seen a recent decrease in Brazil’s engagement. Although cooperation agreements were signed between those countries in various areas at the beginning of the millennium 2000, the change of government in Brazil exposed the vulnerability of cooperation between the two. Due to President Bolsonaro’s anti-globalist stance, Brazil’s international insertion project on a global scale was abandoned, which directly affected cooperation with Mozambique. Since Mozambique has Brazil as a strategic partner, the reduction in the latter’s political engagement forces the former to rethink development strategies in the context of South-South cooperation. This political distancing between the two is not new, but tends to be reproduced in a different international context, negatively affecting Mozambique’s expectations. With the aim of gaining a deeper understanding of the dynamics of development co-operation on the periphery, this article investigated the common practices and inherent challenges of co-operation between Mozambique and Brazil, based on documentary analysis and interviews.

  • português

    A cooperacão Sul-Sul é uma alternativa atraente para os países africanos gerirem os problemas enfrentados com os actuais mecanismos de ajuda externa. Entretanto, caracteriza se pela volatilidade, isto é, a sua intensidade oscila no tempo e no espaço. Na sua relação com o Brasil, Moçambique depara-se com uma diminuição recente do engajamento do Brasil. Embora tenham sido assinados acordos de cooperação entre os dois países em diversas áreas, no início do milénio 2000, o cenário de mudança de governo no Brasil expôs a vulnerabilidade da cooperação entre ambos. Devido à postura anti-globalista do Presidente Bolsonaro, o projecto de inserção internacional do Brasil à escala global foi abandonado, o que afectou diretamente a cooperação com Moçambique. Visto que Moçambique tem o Brasil como um parceiro estratégico, a redução do engajamento político deste último obriga o primeiro a repensar estratégias de desenvolvimento no contexto da cooperação Sul-Sul. Este distanciamento político de ambos não é novo, tende a reproduzir-se num contexto internacional diferente, afectando negativamente as expectativas de Moçambique. Com o propósito de aprofundar a compreensão sobre as dinâmicas da cooperação para o desenvolvimento a nível da periferia, este artigo investigou, com base na análise documental e em entrevistas, as práticas comuns e os desafios inerentes da cooperação entre Moçambique e Brasil.


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