The objective is to prove that the nexus of “information disorder” campaigns, through rumours, conspiracy theories, and natural hazards/extreme events, may allow powerful and frequent foreign influence campaigns against communities in their most vulnerable situation. It can be a form of hybrid threat. In other words, this paper aims to understand how social media platforms can be weaponised through “information disorder” campaigns, particularly during extreme events. It was considered two examples where information disorder had a solid social and political impact, with security consequences – during natural hazards and extreme public health events. “Information disorder” campaigns, during extreme events and disasters, through social media platforms can immediately impact political, geopolitical and security dynamics. It is information whose veracity is indisputable but leads to distorted conclusions and can subvert the current political environment. Information is multiplied at high speed and low cost, allowing the dissemination of false information to cement political and social division and influence different decision-making procedures. This type of operation could be more than a question of strategic communication. It is a threat to democracies that may place communication at the heart of a geopolitical and security strategy. The nexus, “information disorder,” campaigns for natural hazards and extreme events favour influence campaigns against communities in their most vulnerable situation.
O objetivo é demonstrar que a relação entre campanhas de “desordem de informação” –através de rumores e teorias da conspiração –e eventos extremos pode permitir intervenção nociva estrangeira, através de operações de influência, contra comunidades na sua situação mais vulnerável. Portanto, esta relação pode permitir formas de ameaças híbridas. Por outras palavras, neste artigo pretende-se analisar a forma como as plataformas de redes sociais podem ser transformadas em armas através de campanhas de “desordem de informação”, particularmente durante eventos extremos. Para tal, foram considerados dois exemplos de eventos extremos em que este tipo de campanha teve um impacto social e político sólido, com consequências securitárias e geopolítica –durante desastres naturais e durante uma pandemia.As campanhas de “desordem de informação”, através das plataformas de redes sociais, podem ter impacto imediato nas dinâmicas políticas, geopolíticas e de segurança. São informações cuja veracidade se torna indiscutível, mas que levam a conclusões distorcidas e podem subverter o ambiente político vigente. A informação é multiplicada a alta velocidade e baixo custo, permitindo a disseminação de informações falsas para cimentar a divisão política e social e influenciar diferentes procedimentos de tomada de decisão. Este tipo de operação é mais do que uma questão de comunicação estratégica. É uma ameaça às democracias que pode colocar a comunicação no centro de uma estratégia geopolítica e de segurança. A relação entre campanhas de “desordem de informação” e eventos extremos favorecem acções de influência contra comunidades na sua situação mais vulnerável.
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