Este artigo aborda o combate que empreendeu Gustavo Corção à juventude católica brasileira nas páginas do Diário de Notícias e d’ O Globo entre as décadas de 1950 e de 1960. No caso em tela, interessa-nos entender as reações de Gustavo Corção às mudanças na sociedade e na Igreja Católica entre 1957 e 1964. A hipótese é que as críticas de Corção explicitam o conflito entre duas gerações de católicos: uma conservadora; a dele; e outra progressista, a das organizações de jovens católicos, mais especificamente, a da Juventude Universitária Católica (JUC). Apresentaremos a disputa a partir do exame da seguinte questão: o papel que a juventude brasileira deveria desempenhar naqueles anos. O objetivo é mostrar que suas críticas à opção de ação temporal assumida pelas organizações de juventude católica devem ser lidas pela chave do conflito geracional que marcou o campo católico brasileiro.Palavras-chave: Catolicismo. Gerações. Gustavo Corção. Juventude católica. Abstract: This paper discusses the fight of Brazilian Catholic Youth Gustavo Corção in the newspapers Diário de Notícias and O Globo in the 1950s and 1960s. In case we are interested in understanding the reactions of Gustavo Corção to changes in society and the Catholic Church between 1957 and 1964. The hypothesis is that the criticism of Corção explains the conflict between two generations of Catholics: a conservative and other progressive, represented by the Catholic youth organizations, more specifically, the Youth Catholic University. We are going to examine the question: the role that Brazilian youth should play in those years. Therefore, the aim is to show that his criticism of the political action undertaken by the young catholic organizations should be read by the key of generation conflict which has marked the Brazilian Catholic field.Keywords: Catholicism. Generations. Gustavo Corção. Catholic youth organizations.
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