Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Teologia a partir do vácuo – sobre dois textos de Dostoievski: Meditação diante do corpo de Maria Dimitrevna e A Dócil

    1. [1] Universidade Federal de Juiz de Fora

      Universidade Federal de Juiz de Fora

      Brasil

  • Localización: Horizonte: revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religiao, ISSN-e 2175-5841, Vol. 13, Nº. 38, 2015, págs. 992-1020
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Theology from the vacuum - based on two works by Dostoyevsky: Meditation on the body of Maria Dimitrievna and A gentle creature.
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This article analyzes two texts by Dostoiewski. The first one, “Meditation on the body of Mary Dimitievna” was written on April 16, 1864, in front of the corpse of his first wife. It is one of the rare texts of Dostievski written in first person about his religious beliefs. The scene of a cold and inert body reflects the impotence of life before the ruthless mechanics of nature, a recurring theme in future novels of the author, uncertainty and disgust with the experience of death. In the second text, “The Docile”, we find a reflection approaching, surprisingly, the personal confession we find is his “Meditation”. In that text, Dostoievisky describes the thoughts of a husband walking from one side to the other of the bedroom near the remains of his wife who committed suicide by throwing herself from a window with an icon stuck on her hand. In both texts, we find the man Dostoievsky and the Dostoiewsky artist carrying a religious and tragic consciousness about the limits of nature and reason.

    • português

      O artigo analisa dois textos de Dostoievski, o primeiro, “Meditação sobre o corpo de Maria Dimitrievna”, redigido em 16 de abril de 1864, diante do cadáver de sua primeira esposa. É um dos raros textos onde Dostoievski escreve em primeira pessoa sobre suas convicções religiosas. A cena do corpo frio e inerte reflete a impotência da vida diante da mecânica impiedosa da natureza, tema que será recorrente nos futuros romances do autor, como em O Idiota, onde Dostoievski traduz o terrível sentimento de incerteza e repulsa diante da experiência da morte. No segundo texto, A Dócil, encontramos uma reflexão que se aproxima, surpreendentemente, da confissão pessoal que encontramos em sua Meditação. Nele Dostoievski descreve os pensamentos de um marido que anda de um lado para o outro do quarto, onde estão os restos mortais da esposa, que cometera suicídio atirando-se de uma janela com um ícone preso na mão. Nos dois textos, nos deparamos com o Dostoievski homem e o Dostoievski artista, portador de uma sensibilidade que traduz uma consciência religiosa e trágica acerca dos limites da natureza e da razão. 


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno