D. Francisco de Aquino Corrêa e a construção da identidade mato-grossense

• Marin, Jérri Roberto ^[1]
  1. [1] Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

     Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

     Brasil

     
• Localización: Horizonte: revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religiao, ISSN-e 2175-5841, Vol. 16, Nº. 50, 2018, págs. 780-811
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • D. Francisco de Aquino Corrêa and the construction of the mato-grossense identity
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• Resumen
  • English

    This article analyzes the role played by the bishop and archbishop of Cuiabá D. Francisco de Aquino Corrêa in the construction of Mato Grosso's identity between the 1910s and 1930s. As governor of Mato Grosso, he intervened in the cultural sphere in order to strengthen the elite of Cuiabá and overcome political, economic and social crises. To this end, he recruted a group of intellectuals who worked to build a regional identity based on the idealization of the land and the men from Mato Grosso, overcoming the frontier-backwoods stigma. To this end, he created the Historical and Geographical Institute of Mato Grosso and the Mato Grosso Academy of Letters, regional symbols (hymn and coat of arms) and held successive cultural events. As a member of the ecclesiastical hierarchy, he endeavored to restore the prestige of the Catholic Church, to value the religious aspects of brazilian culture and to propagate regionalism, nationalism and cult of the nation.

  • português

    Apresenta-se neste artigo o papel desempenhado pelo bispo e arcebispo de Cuiabá D. Francisco de Aquino Corrêa na construção da identidade mato-grossense, entre as décadas de 1910 a 1930. Como governador de Mato Grosso, interveio na esfera cultural a fim de fortalecer as elites cuiabanas e superar as crises política, econômica e social. Para tal, arregimentou um grupo de intelectuais que se empenharam na construção da identidade regional assentada na idealização das terras e do homem mato-grossense, superando os estigmas de fronteira-sertão. Para tal, criou o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso e a Academia Mato-grossense de Letras, símbolos regionais (hino e brasão), e realizou sucessivas manifestações culturais. Como membro da hierarquia eclesiástica, empenhou-se em recuperar o prestígio da Igreja Católica, valorizar os aspectos religiosos da cultura brasileira e propagar o regionalismo, o nacionalismo e o culto à nação.