Este articulo propone una interpretación de la película Midsommar, del director estadonidense Ari Aster, que sostamente recria um ritual nórdico arcaico (Hårga), con sacrifícios, magia y copula sagrada. En oposición a la crítica que lo ve como una película de terror, nosotros lo compreendemos como una ficción arcaizante, que tiene como objetivo cuestionar el vacio y la ausencia de sentido de las relaciones contemporâneas. Nosotros recurimos a los conceptos “continuidad” y “discontinuidad”, de Georges Bataille, para discutir las relaciones entre el ser humano y las fuerzas primitivas de la muerte y de eros. De esta forma, analizamos diversos aspectos de la narrariva de la película en relación com la experiencia de suspención del ego y la unión con las fuerzas fundamentales de la vida, en el contexto del individualismo y la solitud postmodernos.
This paper proposes an interpretation of the Midsommar movie, directed by Ari Aster, who purportedly recreates archaic Nordic rituals (Hårga), with sacrifices, witchcraft, and sacred copula scenes. Opposing the criticism that sees the movie as belonging to the horror genre, we understand the movie offers an archaizing fiction whose aim is to question the emptiness and lack of meaning in contemporary relationships. We access the “continuity” and “discontinuity” concepts of George Bataille, to discuss the relations between the human being and the primitive forces of death and eros. In this way, we analyzed different aspects of the film narrative in relation to the radical experience of the ego suspension and the union with fundamental life forces, in the context of post-industrial individualism and loneliness.
Este artigo propõe uma interpretação do filme Midsommar, do diretor estadunidense Ari Aster, que supostamente recria no seu enredo rituais arcaicos nórdicos (Hårga), com cenas de sacrifício, magia e cópula sagrada. Entendemos que o filme, ao contrário da crítica que o considera como pertencendo ao gênero terror, propõe uma ficção arcaizante para questionar o vazio e ausência de sentido das relações contemporâneas. Recorremos aos conceitos de Georges Bataille, continuidade e descontinuidade, para provocar uma reflexão sobre essa relação do ser humano com as forças primitivas da morte e de eros. Desta forma, buscamos promover uma reflexão sobre diferentes aspectos da narrativa do filme em relação a essa experiência radical de suspensão do eu e de união às potências vitais fundamentais, no contexto do individualismo e da solidão do mundo pós-industrial.
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