Brasil
La complejidad sistémica y la heterogeneidad social que marcan la contemporaneidad originan desafíos significativos para los Estados naciones, en la relación con violaciones masivas de derechos fundamentales. El surgimiento de problemas comunes en los más diversos ordenamientos jurídicos exige soluciones aptas para pensar la interacción entre diferentes ordenamientos jurídicos. Mientras tanto, las naciones entran en contacto con el mundo en riesgo y la visión de mundo moderna, sustentada por los pilares del derecho de propiedad y de la soberanía estatal, se desvanece. En Brasil, en 2015, el Supremo adopta técnica decisoria de la Corte Constitucional Colombiana, para declarar al Estado de Cosas Inconstitucional del sistema penitenciario brasileño, en un diálogo con el Pacto de los Derechos Civiles y Políticos y la Convención Interamericana de Derechos Humanos. Ante esto, se pregunta: ¿en qué medida el transconstitucionalismo contribuye a la realización de la metamorfosis del mundo en la arquitectura jurídica brasileña, en el contexto de una segunda revolución copernicana? Se trata de investigación bibliográfica y documental, con enfoque cualitativo. A la vista de los resultados, se constata que el transconstitucionalismo permite la construcción de puentes para el mundo y para el mundo/ordenamiento de los otros, a partir de una racionalidad transversal, que viabiliza la conversación constitucional y contribuye a la metamorfosis de la arquitectura jurídica moderna brasileña, en la contemporaneidad.
The systemic complexity and social heterogeneity that mark contemporaneity originate significant challenges for nation-states, in relation to massive violations of fundamental rights. The emergence of common problems, in the most diverse legal orders, requires solutions capable of thinking about the interaction between different legal orders. Meanwhile, nations come into contact with the world at risk and the modern worldview, supported by the pillars of property rights and state sovereignty, languishes. InBrazil, in 2015, the Supreme Court adopts the decisional technique of the Colombian Constitutional Court, to declare the unconstitutional State of Things of the Brazilian prison system, in a dialogue with the Covenant of Civil and Political Rights and theInter-American Convention on Human Rights. In view of this, the question is: to what extent does transconstitutionalism contribute to the effectuation of the metamorphosis of the world in the Brazilian legal architecture, in the context of a second Copernican revolution? This is a bibliographical and documental research, with a qualitative approach. The results show that transconstitutionalism allows the construction of bridges to the world and to the world/order of others, based on a transversal rationality, which enables constitutional conversation and contributes to the metamorphosis of modern Brazilian legal architecture in contemporary times.
A complexidade sistêmica e a heterogeneidade social que marcam a contemporaneidade originam desafios significativos para os Estados nações, na relação com violações massivas de direitos fundamentais. O surgimento de problemas comuns, nas mais diversas ordens jurídicas, exige soluções aptas a pensar a interação entre diferentes ordens jurídicas. Enquanto isso, as nações entram em contato com o mundo em risco e a visão de mundo moderna, sustentada pelos pilares do direito de propriedade e da soberania estatal, definha. No Brasil, em 2015, o Supremo adota técnica decisória da Corte Constitucional Colombiana, para declarar o Estado de Coisas Inconstitucional do sistema penitenciário brasileiro, em um diálogo com o Pacto dos Direitos Civis e Políticos e a Convenção Interamericana de Direitos Humanos. Diante disso, questiona-se: em que medida o transconstitucionalismo contribui para a efetivação da metamorfose do mundo na arquitetura jurídica brasileira, no contexto de uma segunda revolução copernicana? Trata-se de pesquisa bibliográfica e documental, com abordagem qualitativa. Em sede de resultados, constata-se que o transconstitucionalismo permite a construção de pontes para o mundo e para o mundo/ordenamento dos outros, a partir de uma racionalidade transversal, que viabiliza a conversação constitucional e contribui para a metamorfose da arquitetura jurídica moderna brasileira, na contemporaneidade.
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