Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


A Revolução portuguesa (1974‑1976), um modelo específico de democratização no século XX

    1. [1] Universidade Nova de Lisboa

      Universidade Nova de Lisboa

      Socorro, Portugal

  • Localización: Revista crítica de ciencias sociais, ISSN-e 2182-7435, ISSN 0254-1106, Nº. 133, 2024 (Ejemplar dedicado a: Nas margens do 25 de Abril: os futuros do passado), págs. 13-34
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • La révolution portugaise (1974-1976), un modèle spécifique de démocratisation au XXe siècle
    • The portuguese revolution (1974-1976), a specific model of democratization in the 20th century
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The Portuguese revolution, in addition to being viewed as a logical consequence of the last 15 years of the Salazar dictatorship (war, migrations, urbanization, deruralization, feminization of the public sphere), must be read in the context of the new political culture which, since the end of the 1950s (anti-colonial emancipalism, the Cuban revolution, 1968), gave the Left a boost. This, however, has little to do with the start of a third wave of democratization, as defined by Samuel Huntington and negotiated transitions with a liberal-democratic genesis that are very different from the political and social rupture that happened in Portugal. The most studied example of this third wave is the Spanish. In this article, I discuss the comparison that has been more or less systematically drawn between the Portuguese revolution and the Spanish transition, the latter taken as a positive counter-model to the former based on binary arguments such as moderation/radicality, violence/reconciliation, negotiation/rupture.

    • français

      La révolution portugaise, en plus d’être une conséquence logique des 15 dernières années de la dictature de Salazar (guerre, migration, urbanisation, déruralisation, féminisation de la sphère publique), doit être lue dans le contexte de la nouvelle culture politique qui, depuis la fin des années 1950 (émancipation anticolonial, révolution cubaine, 1968), a donné à la gauche un élan qui n’a pas grand-chose à voir avec le début d’une troisième vague de démocratisation, telle que définie par Samuel Huntington, de transitions négociées avec une genèse libérale-démocratique très différente de la rupture politique et sociale qui s’est produite au Portugal. L’exemple le plus concret de cette troisième vague est le cas espagnol. Dans cet article, j’aborde la comparaison qui a été faite de manière plus ou moins systématique entre la révolution portugaise et la transition espagnole, la première prise comme un contre-modèle positif de la seconde en s’appuyant sur des arguments binaires tels que modération/radicalité, violence/réconciliation, négociation/rupture.

    • português

      A Revolução portuguesa, além de uma consequência lógica dos últimos 15 anos da ditadura salazarista (guerra, migrações, urbanização, desruralização, feminização da esfera pública), deve ser lida no contexto da nova cultura política que, desde o final dos anos 1950 (emancipalismo anticolonial, Revolução cubana, 1968), deu às esquerdas um impulso que tem pouco a ver com o arranque de uma terceira vaga de democratização, como a define Samuel Huntington, e das transições negociadas e de génese liberal-democrática muito diferentes da rutura política e social que ocorreu no país. O exemplo mais estudado desta terceira vaga é o caso espanhol. Neste artigo, discuto a comparação que de forma mais ou menos sistemática se tem feito entre a Revolução portuguesa e a Transição espanhola, a primeira tomada como contramodelo positivo da segunda a partir dos argumentos binários como moderação/radicalidade, violência/reconciliação, negociação/rutura.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno