El presente artículo aborda la cuestión alimentaria como principio fundamental de la autonomía territorial que involucra a las comunidades de pescadores tradicionales (artesanales). Debate sobre la cuestión relativa a los procesos de desterritorialización articulada por la institución de zonas de exclusión de la pesca, resultantes dela instalación de complejos portuarios costeros y la creación de nuevas unidades de conservación marina. En este sentido, el trabajo debate cuestiones como la autonomía de estos grupos y su inserción en la geopolítica local frente a los mecanismos decisorios de gestión territorial, donde el resultado, casi siempre, se traduce en la inhibición de la actividad pesquera y consecuentemente en la reducción de la pesca. Cuando los reflejos de este proceso van más allá de las cuestiones alimentarias y productivas, pero permean en otros elementos de la ciudadanía territorial en sus diferentes dimensiones.
This article addresses the food issue as a fundamental principle of territorial autonomy involving traditional (artisanal) fishing communities. Discussing the issue related to the processes of deterritorialization articulated by the institution of fishing exclusion zones, resulting from the installation of coastal port complexes and the creation of new marine and conservation units. In this sense, the work discusses issues such as the autonomy of these groups and their insertion in the local geopolitics front of the decision-making mechanisms of territorial management, where the result, almost always, is the inhibition of the fishing activity and consequently the reduction of fishing. Where the reflexes of this process go beyond food and productive issues, but permeate other elements of territorial citizenship in its different dimensions.
O presente artigo aborda a questão alimentar como princípio fun-damental da autonomia territorial envolvendo as comunidades de pescadores tradicionais (artesanais). Debate a questão ligada aos processos de desterritorialização articulada pela instituição de zonas de exclusão da pesca, resultantes da instalação de complexos portuários litorâneos e da criação de novas unidades de conservação marinha. Neste sentido, o trabalho debate questões como a autonomia desses grupos e sua inserção na geopolítica local frente aos mecanismos decisórios de gestão territorial, e o resultado, quase sempre, traduz-se na inibição da atividade pesqueira e, consequentemente, na redução da pesca. Os reflexos desse processo vão além das questões alimentares e produtivas, permeando outros elementos da cidadania territorial em suas diferentes dimensões.
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