Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Determinación de las temperaturas de definición de ola de calor en España a nivel isoclimático: evolución temporal de sus duración e intensidad en la década 2009-2018

José Antonio López Bueno, Paula Alonso Carbayo, Miguel Ángel Navas Martín, Isidro Juan Mirón Pérez, Fernando Belda Esplugues, Julio Díaz Jiménez, Cristina Linares Gil

  • español

    Siguiendo las recomendaciones de la OMS para la implementación de los Planes de Prevención en Salud Pública frente a los impactos de las altas temperaturas, se ha calculado la temperatura de definición de ola de calor (Tumbral) en 182 zonas isoclimáticas (IZ) en España. Para su determinación se han analizado, como variable dependiente, los datos de mortalidad diaria por todas las causas (CIE-X: A00-R99) en cada una de las IZ durante el periodo 2009-2018. La variable independiente la constituye el valor medio de la temperatura máxima diaria de los meses de verano de los observatorios meteorológicos de cada IZ. Mediante modelos Box- Jenkins se determinan las anomalías de mortalidad y mediante diagramas de dispersión se relacionan dichas anomalías con las temperaturas a las que estas ocurren, de este modo se determina la Tumbral en cada IZ. Se ha calculado cuántas olas de calor se producen en cada IZ, cuál ha sido su intensidad y se ha analizado su evolución temporal en este periodo.

    Los resultados muestran que en el 52,5 % de las IZ el percentil de la serie de temperaturas máximas de los meses de verano al que corresponde la Tumbral determinada está por debajo del percentil 95 de la definición de ola de calor meteorológica; solo coincide en 30,7 % de los casos. La distribución geográfica de estos percentiles muestra una gran heterogeneidad como consecuencia de los factores locales que influyen en la relación temperatura-mortalidad. La evolución del número de olas de calor analizadas, indica que estas han aumentado de forma global en España a un ritmo de 3,9 olas por década y su intensidad media anual lo ha hecho a un ritmo de 9,5 ºC/década. Estos valores en la evolución temporal son superiores a los encontrados al analizar la evolución de las olas de calor meteorológicas basadas en el percentil 95. El comportamiento geográfico por IZ de esta evolución temporal también es heterogéneo.

    A la vista de los resultados obtenidos en este estudio, es necesario utilizar una definición de ola de calor basada en estudios epidemiológicos temperatura-mortalidad y no en valores basados en percentiles meteorológicos para analizar y prevenir el impacto en salud de las olas de calor que viene determinado por factores locales. La evolución temporal en el número de días de ola de calor y la intensidad media anual de estas olas de calor basadas en el umbral epidemiológico es superior al de las olas de calor meteorológicas. Esto podría estar minimizando los impactos estimados para la salud en el análisis de los futuros impactos atribuibles al calor.

  • português

    Seguindo as recomendações da OMS para a implementação de Planos de Prevenção em Saúde Pública face aos impactos das altas temperaturas, foi calculada a temperatura de definição de onda de calor (Limiar) em 182 zonas isoclimáticas (IZ) em Espanha. Para a sua determinação, foram analisados, como variável dependente, os dados de mortalidade diária por todas as causas (CIE-X: A00-R99) em cada uma das IZ durante o período de 2009-2018. A variável independente consiste no valor médio da temperatura máxima diária dos meses de verão dos observatórios meteorológicos de cada IZ. Através de modelos Box-Jenkins, determinaram-se as anomalias de mortalidade e, através de diagramas de dispersão, relacionaram-se essas anomalias com as temperaturas em que estas ocorrem, determinando assim o Limiar em cada IZ. Foi calculado quantas ondas de calor ocorrem em cada IZ, qual foi a sua intensidade e foi analisada a sua evolução temporal neste período. Os resultados mostram que em 52,5 % das IZ, o percentil da série de temperaturas máximas dos meses de verão que corresponde ao Limiar determinado está abaixo do percentil 95 da definição meteorológica de onda de calor; apenas coincide em 30,7 % dos casos. A distribuição geográfica destes percentis mostra uma grande heterogeneidade como consequência dos fatores locais que influenciam a relação temperatura-mortalidade. A evolução do número de ondas de calor analisadas indica que estas aumentaram globalmente em Espanha a um ritmo de 3,9 ondas por década e a sua intensidade média anual aumentou a um ritmo de 9,5 ºC/década. Estes valores na evolução temporal são superiores aos encontrados ao analisar a evolução das ondas de calor meteorológicas baseadas no percentil 95. O comportamento geográfico por IZ desta evolução temporal também é heterogéneo. À luz dos resultados obtidos neste estudo, é necessário utilizar uma definição de onda de calor baseada em estudos epidemiológicos temperatura-mortalidade e não em valores baseados em percentis meteorológicos para analisar e prevenir o impacto na saúde das ondas de calor, que é determinado por fatores locais. A evolução temporal no número de dias de onda de calor e na intensidade média anual destas ondas de calor baseadas no limiar epidemiológico é superior à das ondas de calor meteorológicas. Isto poderia estar a minimizar os impactos estimados para a saúde na análise dos futuros impactos atribuíveis ao calor.

  • English

    Following WHO recommendations for the implementation of Public Health Prevention Plans against the impacts of high temperatures, the heatwave definition temperature (Tthreshold) was calculated in 182 isoclimatic zones (IZ) in Spain. In order to determine it, the data on daily mortality from all causes (ICD-X: A00-R99) in each of the IZs during the 2009-2018 period were analyzed as a dependent variable. The independent variable was the average value of the daily maximum temperature measured during the summer months at the meteorological observatories in each IZ. Box-Jenkins models were used to determine the mortality anomalies, and scatter diagrams were used to link these anomalies to the temperatures at which they occurred. Tthreshold in each IZ was thus determined. The number and intensity of the heatwaves that occurred in each IZ were calculated and their temporal evolution was analyzed over this period.The results show that in 52.5 % of the IZs, the percentile of the series of maximum temperatures during the summer months to which the determined Tthreshold corresponds was below the 95th percentile of the meteorological heatwave definition; they matched only in 30.7 % of the cases. The geographical distribution of these percentiles shows great heterogeneity as a result of local factors that affect the temperature-mortality relationship. The evolution of the number of heatwaves analyzed shows that heatwaves have increased globally in Spain at a rate of 3.9 waves per decade and that their average annual intensity has increased at a rate of 9.5 °C/decade. These temporal evolution values are higher than those found when the evolution of meteorological heat waves based on the 95th percentile was analyzed. The geographic behavior by IZ of this temporal evolution is also heterogeneous.In view of the results from this study, it is necessary to use a definition of heatwave that is based on epidemiological temperature-mortality studies and not on meteorological percentile-based values to analyze and prevent the health impact of heatwaves, which is determined by local factors. The temporal evolution of the number of heatwave days and the average annual intensity of these heatwaves based on the epidemiological threshold is greater than that of meteorological heatwaves. This could be minimizing the health impacts that are estimated in the analysis of future impacts that are attributable to heat.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus