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Resumen de Efectos de microplásticos en vertebrados acuáticos de América Latina y el Caribe

Florencia E. Plaul, Franco Cecchetto, Florencia E. Fernandez, Luciana Gallo, Sebastián Iván Grondona, Mercedes Lourido, Paola Mariana Ondarza, Mónica Primost, Nicolas D. Vazquez, Natalia Cappelletti, Karina S. B. Miglioranza

  • español

    La presencia de micro (MPs) y nanoplásticos (NPs) ha sido objeto de exhaustivos estudios a nivel mundial. Sin embargo, la investigación enfocada en evaluar las consecuencias ecotoxicológicas de la exposición en ecosistemas es limitada, especialmente en especies presentes en la región de América Latina y el Caribe. En tal sentido, se llevó a cabo una revisión sistemática de la información disponible sobre los efectos de MPs y/o NPs en organismos acuáticos de esta región. Desde el año 2001, los MPs han sido identificados como contaminantes de preocupación emergente. A lo largo del tiempo, se observó un incremento marcado de estudios que documentan su presencia en organismos, destacando a Brasil como uno de los países con mayor número de investigaciones a nivel regional. Entre los polímeros más estudiados para evaluar los efectos toxicológicos se encuentran el poliestireno y el polietileno, y en menor medida otros compuestos y mezclas. Estudios realizados en diversas especies de vertebrados acuáticos, han revelado una amplia diversidad de efectos en los organismos, siendo la clase Pisces el grupo más estudiado. Alteraciones inmunológicas y neurológicas, cambios en el comportamiento reproductivo, genotoxicidad y la modificación de la ingesta de alimentos son algunos de los efectos comúnmente documentados. En América Latina y el Caribe, intensificar la investigación sobre los efectos de MPs y NPs emerge como un imperativo estratégico. Este esfuerzo no solo expandirá el conocimiento acerca de las dinámicas específicas de estos contaminantes a nivel regional, sino que también enriquecerá la comprensión global de esta problemática en constante crecimiento.

  • português

    A presença de micro (MPs) e nanopartículas (NPs) plásticas tem sido objeto de estudos abrangentes em todo o mundo. No entanto, a pesquisa focada em avaliar as consequências ecotoxicológicas da exposição em ecossistemas é limitada, especialmente em espécies presentes na região da América Latina e do Caribe. Nesse sentido, foi realizada uma revisão sistemática das informações disponíveis sobre os efeitos de MPs e/ou NPs em organismos aquáticos dessa região. Desde 2001, os MPs foram identificados como contaminantes de preocupação emergente. Ao longo do tempo, houve um aumento significativo em estudos que documentam sua presença em organismos, destacando o Brasil como um dos países com maior número de pesquisas a nível regional. Entre os polímeros mais estudados para avaliar os efeitos toxicológicos estão o poliestireno e o polietileno, e em menor medida, outros compostos e misturas. Estudos realizados em diversas espécies de vertebrados aquáticos revelaram uma ampla diversidade de efeitos nos organismos, sendo a classe Pisces o grupo mais estudado. Alterações imunológicas e neurológicas, mudanças no comportamento reprodutivo, genotoxicidade e modificação na ingestão de alimentos são alguns dos efeitos comumente documentados. Na América Latina e no Caribe, intensificar a pesquisa sobre os efeitos de MPs e NPs emerge como um imperativo estratégico. Esse esforço não apenas expandirá o conhecimento sobre as dinâmicas específicas desses contaminantes a nível regional, mas também enriquecerá a compreensão global dessa problemática em constante crescimento.

  • English

    The presence of micro (MPs) and nanoplastics (NPs) has undergone comprehensive global studies. However, research focused on assessing ecotoxicological consequences of exposure in ecosystems is limited, especially for species found in the Latin American and Caribbean region. In this regard, a systematic review of available information on the effects of MPs and/or NPs on aquatic organisms in this region was conducted. Since 2001, MPs have been identified as emerging contaminants. Over time, there has been a marked increase in studies documenting their presence in organisms, with Brazil standing out as one of the countries with the highest number of investigations at the regional level. Polystyrene and polyethylene are the most studied polymers to assess toxicological effects, along with other compounds and mixtures to a lesser extent. Studies conducted on various species of aquatic vertebrates have revealed a wide diversity of effects on organisms, with the Pisces class being the most studied group. Immunological and neurological alterations, changes in reproductive behavior, genotoxicity, and modifications in food intake are some of the commonly documented effects. In Latin America and the Caribbean, intensifying research on the effects of MPs and NPs emerges as a strategic imperative. This effort will not only expand knowledge about the specific dynamics of these contaminants at the regional level but also enrich the global understanding of this continually growing issue.


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