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Resumen de O Sistema Único de Saúde e as ações do enfermeiro em uma instituição hospitalar brasileira

Marcia Regina Antonietto da Costa Melo, Neide Fávero , Yolanda Dora Martinez Évora, Janete Rodrigues da Silva Nakao

  • English

    There are few studies on the delivery of nursing services in hospitals participating in the Brazilian universal public health system (Sistema Único de Saúde), which was put in place in 1988. This study, which examined possible changes in the delivery of these services since universal health care was implemented, was based on interviews carried out between July and September 1995 with 31 nurses working at a teaching hospital in the city of Ribeirão Preto, in the state of São Paulo.

    The nurses had begun working at the hospital between May 1980 and May 1987. Thematic analysis was used to assess their answers. According to the nurses, patients treated after the universal system was implemented have had more complex medical needs and a higher socioeconomic status. In addition, nurses reported an increase in the complexity of patient demands and in the variety of medical specialties offered by the hospital, as well as a decrease in the length of inpatient stays. Forty-six percent of the interviewees reported a change in the work done by nursing staff (for example, nurses have less time available for each patient). Not all of the problems the nurses mentioned are related to the public health system (understaffing is one example). It is essential that nurses examine national health policy and that they engage in the (re)construction of the practice of health care delivery. Nurses ought to understand the reality of their institutions and carry out a management process geared towards the expectations of patients and of health care workers

  • português

    Há uma escassez de trabalhos sobre a realidade da assistência de enfermagem nas instituições hospitalares brasileiras vinculadas ao Sistema Único de Saúde, instituído em 1988.

    Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi examinar as possíveis modificações ocorridas nesta assistência desde a implantação do referido sistema. Partiu-se de entrevistas com 31 enfermeiros que atuam em um hospital universitário em Ribeirão Preto, São Paulo, admitidos pela instituição entre maio de 1980 e maio de 1987. As entrevistas, realizadas entre julho e setembro de 1995, foram examinadas a partir de análise temática e revelaram que, na opinião dos enfermeiros, os pacientes atendidos após o convênio com o Sistema Único de Saúde são mais complexos e têm melhor nível socioeconômico. Os entrevistados perceberam também um aumento na complexidade das demandas do paciente e na variedade de especialidades médicas, assim como uma diminuição no tempo de internação. Quanto às ações executadas pelo enfermeiro, 46% perceberam mudanças (por exemplo, menos proximidade com o paciente). Certas dificuldades apontadas não se relacionavam com a implantação do Sistema Único de Saúde (por exemplo, o déficit quantitativo de recursos humanos). No atual momento, é essencial que o enfermeiro reflita sobre a política nacional de saúde e que se engaje na (re)construção da prática assistencial. O enfermeiro deve compreender a realidade de sua organização e exercer um processo de gerenciamento voltado para as expectativas dos clientes e dos trabalhadores em saúde.


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