Pensamiento estratégico y la matriz cambiante de los conflictos

• Motta, Gustavo Jorge Luis ^[1]
  1. [1] Escuela Superior de Guerra Conjunta
• Localización: Revista de Relaciones Internacionales, Estrategia y Seguridad, ISSN-e 1909-3063, Vol. 19, Nº. 1, 2024, págs. 31-46
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Pensamento estratégico e a matriz em mutação dos conflitos
  • Strategic Thinking and The Changing Matrix of Conflicts
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• Resumen
  • español

    Este trabajo indaga sobre el pensamiento estratégico y busca reafirmar tres ideas ya conocidas ―pero quizás algo olvidadas― en los tiempos que vivimos. La primera está asociada con el carácter único e irrepetible de los conflictos. La segunda, con que las respuestas estratégicas deben ser únicas, creativas, disruptivas y originales. Y la tercera, que la rápida evolución tecnológica, con sus consecuencias políticas, económicas, sociales y militares, parece estar lejos de anular el pensamiento estratégico de los decisores civiles y militares. Por el contrario, demanda que un actor estatal conciba soluciones estratégicas originales y contingentes a un espacio y tiempo determinados. Esas estrategias no pueden ser meras copias de otros actores, aun cuando se pueda argüir que asistimos a una común totalización de la masa y la técnica del conflicto, que invalida otras variables y opciones. La guerra sigue siendo un “camaleón” que cambia de carácter en forma permanente. Hoy se conjugan, además de la tecnología, actores estatales y no estatales, se diversifican los medios disponibles y se han expandido volumétricamente los dominios, pero el elemento moral y la voluntad parecen seguir gravitando en los conflictos armados. Basta ver lo que ocurre en Rusia y Ucrania, donde el pueblo que defiende su territorio lo hace con tenacidad, habilidad y destrezas tácticas y genio estratégico. La metodología del presente trabajo es cualitativa. Constituye un artículo de tipo descriptivo y explicativo, y adopta un cariz prescriptivo al recomendar una renovada lectura de los autores clásicos junto a los más modernos.

  • English

    This work delves into strategic thinking and aims to reinforce three ideas already known but may have been somewhat overlooked in the contemporary era. The first idea is associated to the unique and unrepeatable nature of the conflicts. The second emphasizes that strategic responses should be distinctive, creative, disruptive, and original. The third underscores that rapid technological evolution, along with its political, economic, social and military consequences, does not seem to negate the importance of state for both civil and military decision-makers. On the contrary, it demands that state actor conceive original and context specific strategic solutions tailored to a given time and space. These strategies should not be mere replicas of those employed by other actors, even though one might argue that there is prevailing trend towards the mass and technique of conflict, which could marginalize other variables and options. War remains a “chameleon,” continually altering its character. In today’s landscape, technology combines with both state and non-state actors, diversifying the available means and expanding the domains volumetrically. Despite these changes, the moral element and will continue to exert influence on armed conflicts. A case in point is the ongoing situation in Russia and Ukraine, where individuals defending their territory demonstrate tenacity, tactical skill, and strategic genius. The methodology employed in this work is qualitative presenting a descriptive and explanatory article while adopting a prescriptive tone by recommending a renewed examination of classical authors alongside more contemporary ones.

     

  • português

    Este trabalho investiga o pensamento estratégico e busca reafirmar três ideias já conhecidas - mas talvez um pouco esquecidas - nos tempos em que vivemos. A primeira está associada ao caráter único e irrepetível dos conflitos. A segunda, com o fato de que as respostas estratégicas devem ser únicas, criativas, disruptivas e originais. E a terceira, que a rápida evolução tecnológica, com suas consequências políticas, econômicas, sociais e militares, parece estar longe de anular o pensamento estratégico dos decisores civis e militares. Pelo contrário, demanda que um ator estatal conceba soluções estratégicas originais e contingentes a um espaço e tempo determinados. Essas estratégias não podem ser meras cópias de outros atores, embora se possa argumentar que assistimos a uma totalização comum da massa e técnica do conflito, que invalida outras variáveis e opções. A guerra continua sendo um "camaleão" que muda de caráter permanentemente. Hoje se conjugam, além da tecnologia, atores estatais e não estatais, os meios disponíveis se diversificam e os domínios se expandem consideravelmente, mas o elemento moral e a vontade parecem continuar a gravitar nos conflitos armados. Basta ver o que está acontecendo na Rússia e na Ucrânia, onde o povo que defende seu território o faz com tenacidade, habilidade e destrezas táticas e genialidade estratégica. A metodologia deste trabalho é qualitativa. Constitui um artigo descritivo e explicativo, e adota um caráter prescritivo ao recomendar uma leitura renovada dos autores clássicos junto aos mais modernos.