Senhora da Saúde, Portugal
Apresenta-se, neste estudo, uma reflexão sobre os livros-objetousados como suporte para o contador de histórias, funcionando enquantopartituras de performances que dispensam o código verbal escrito, em detrimentode outros códigos comunicacionais. O exemplo é o livro de panode autor(a), mais precisamente da contadora Bru Junça, e no caso de umclássico não de autor, mas da tradição popular. Para chegarmos à análisedo exemplo tradicional popular – O Lagarto Pintado –, temos em conta outrastransmutações, que outro tipo de clássicos ganharam, no percurso deconsolidação enquanto obras que, patrimonialmente, partilham o seu valorestético-literário, mas também sociológico, com os seus públicos, de formasque se dão e os dão a ler com a profícua pluralidade que o texto literário,por definição, permite.
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