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Movimentos socioterritoriais de luta por habitação nas pequenas cidades da Bahia: o que indica a sua (in)existência?

    1. [1] Universidade Estadual de Feira de Santana

      Universidade Estadual de Feira de Santana

      Brasil

  • Localización: Revista Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais, ISSN-e 2238-8052, Vol. 8, Nº. 1, 2019, págs. 58-78
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Movimientos socioterritoriales de lucha por habitación en las pequeñas ciudades de bahía:: Qué indica su (in)existencia?
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El texto identifica y discute la presencia (o ausencia) de movimientos sociales de lucha por vivienda popular o de movilizaciones sociales relacionadas a la vivienda en las pequeñas ciudades de Bahía, en los veinte municipios delterritorio de identidad del sisal. Hay conflictos relacionados con la vivienda en nueve de los veinte municipios del territorio del sisal, pero no se han encontrado movimientos sociales de lucha por vivienda en el territorio del sisal y sí importantes movilizaciones sociales en Itiúba, São Domingos, Valente, Barrocas, así como ocupaciones directas en Santaluz y Araci, que están relacionadas al cuestionamiento de la propiedad privada y de la búsqueda por el valor de uso del suelo urbano y de la atención al derecho a la vivienda, lo que demuestra que la población de las pequeñas ciudades del semiárido bahiano no es inerte, que otras fuerzas están siendo engendradas, hay insurgencias importantes, hay articulaciones espontáneas y muy valientes que pueden gestarotros imaginarios y nuevas órdenes socioespaciales.

    • português

      A exclusão social ocorre também nas pequenas cidades; contudo, ante seu menor impacto territorial e menor visibilização, tem-se a errônea sensação de que todos vivem adequadamente. A mobilização social em torno da luta por moradia e seus impactos na produção do espaço urbano deve considerar especificidades, a exemplo da questão da identidade e dimensões políticas locais (dentre outros fatores) como condicionadores da inércia aparente ou do questionamento emergente nas pequenas cidades. Esse texto identifica e discute a presença (ou ausência) de movimentos sociais de luta por habitação popular ou de mobilizações sociais relacionadas à moradia nas pequenas cidades da Bahia, nos vinte municípios do território de identidade do sisal. Há conflitos relacionados à moradia em nove dos vinte municípios do território do sisal, mas não foram encontrados movimentos sociais de luta por habitação no território do sisal e sim importantes mobilizações sociais em Itiúba, São Domingos, Valente, Retirolândia, Conceição do Coité, Quijingue e Barrocas, bem como ocupações diretas em Santaluz e Araci, que estão relacionadas ao questionamento da propriedade privada e da busca pelo valor de uso do solo urbano e do atendimento ao direito à moradia, o que demonstra que a população das pequenas cidades do semiárido baiano não é inerte, que outras forças estão sendo engendradas, há insurgências importantes, há articulações espontâneas e muito corajosas que podem gestar outros imaginários e novas ordens socioespaciais.


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