Brasil
El objetivo de este texto es reflexionar sobre la ficcionalidad en el siglo XXI desde el punto de vista de la relación entre la interpenetración global de los mercados y la instancia cultural-simbólica de la vida humana. El argumento a desarrollar tiene la siguiente estructura: en primer lugar, presentaremos la topología del presente desarrollada por Byung-Chul Han, en la que expone un diagnóstico de la situación actual como un estado de progresiva atomización de las relaciones sociales. A partir de este marco, consideraremos la escritura autoficcional como un síntoma relacionado con el diagnóstico establecido por Han. A continuación, a partir de la oposición establecida por el autor surcoreano entre una forma de percepción simbólica y una forma de percepción serial, intentaremos abrir la posibilidad de formular, desde un ángulo teórico, el problema de lo ficcional en el presente. Por último, presentaremos una hipótesis que sitúa y posiciona la ficción ante los retos que plantea una cultura globalizada
The aim of this text is to reflect on fictionality in the 21st century based on the relationship between the global interpenetration of markets and the cultu-ral-symbolic dimension of human life. The argument to be developed has the following structure: Firstly, we will present the topology of the present developed by Byung-Chul Han, in which he presents a diagnosis of the current situation as a state of progressive atomization of social relations. From this framework, we will consider autofictional writing as a symptom related to the diagnosis establi-shed by Han. Then, based on the opposition established by the South Korean author between a form of symbolic perception and a form of serial perception, we will try to open up the possibility of formulating, from a theoretical angle, the problem of the fictional in the present. Finally, we will present a hypothesis that locates and positions fiction in the face of the challenges posed by a mundialized culture
O objetivo deste texto é refletir sobre ficcionalidade no século XXI a partir das relações entre a interpenetração global de mercados e a instancia cultural-simbólica da vida humana. O argumento que a ser desenvolvido possui a seguinte estrutura: Em um primeiro momento, vamos apresentar a topologia do presente desenvol-vida por Byung-Chul Han, em que se apresenta um diagnóstico da situação atual como um estado de progressiva atomização das relações sociais. A partir deste quadro, consideraremos a escrita autoficcional como um sintoma relacionado ao diagnóstico estabelecido por Han. Em seguida, a partir da oposição estabelecida pelo autor sul-coreano entre uma forma de percepção simbólica e uma forma de percepção serial, tentaremos abrir uma possibilidade de formular, de um ângulo teórico, o problema do ficcional no presente. Finalmente, apresentaremos como resultado uma hipótese que localiza e posiciona a ficção face aos desafios postos por uma cultura mundializada
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