Os apelos do Papa Francisco enfrentam resistências dentro e fora da Igreja. De que maneira a ação do Pontífice colabora na gestação de novos sujeitos eclesiais e sociais engajados num projeto radical de reformas? A complexidade da atual crise civilizatória limita o impacto das ações institucionais por mudanças. No entanto, Francisco modifica a maneira de conceber a missão da Igreja, partindo da tradição que desafia a tocar a carne sofredora de Cristo no pobre. O Papa dialoga para fora da Igreja, anunciando um cristianismo para o mundo, suas esperanças e angústias, desafia à mudança na ação pastoral-eclesial, social e pessoal. Primeiro, discutimos aspectos dos conflitos reformadores ad intra eclesia, referenciados nas tensões em torno aos Sínodos e sua prática pedagógica. Depois, discutimos elementos ad extra, como projeto de sociedade. Na sequência, esboçamos consequências do magistério na expectativa de um novo pacto para reformar a si e a Igreja ao transformar o mundo.
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