Financiamiento de la transición energética en América Latina: el papel de los bancos multilaterales de desarrollo

• Val, María Emilia ^[1] ; Molinari, Andrea ^[1]
  1. [1] CONICET /EIDAES-UNSAM
• Localización: Desafíos, ISSN 0124-4035, ISSN-e 2145-5112, Vol. 36, Nº. 2, 2024 (Ejemplar dedicado a: Nuevas derechas e izquierdas)
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Financiando a transição energética na América Latina: o papel dos bancos multilaterais de desenvolvimento
  • Financing the Energy Transition in Latin America: the Role of Multilateral Development Banks
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• Resumen
  • español

    La necesidad de transformar la matriz energética frente al cambio climático demanda el financiamiento de fuertes inversiones en infraestructura, transporte y capacidad productiva. Los bancos multilaterales de desarrollo son influyentes actores políticos y económicos que financian y movilizan recursos verdes, pero la literatura no ha estudiado extensamente dicho financiamiento en América Latina. Este trabajo busca identificar y sistematizar algunas de las principales tendencias sobre el papel del financiamiento multilateral de la transición energética en la región. Para ello, a partir del análisis de fuentes secundarias recientes, estudiamos la relación del financiamiento climático con la transición energética, reconstruyendo también las tendencias de los principales organismos que otorgan préstamos a Latinoamérica, así como sus recomendaciones para financiar dicho sector. Encontramos que el financiamiento climático multilateral es insuficiente para atender las necesidades regionales en materia de transición energética. La trayectoria de su asistencia y los compromisos asumidos les auguran un papel creciente, no exclusivamente de financiamiento. Es menos claro si sus condicionalidades y recomendaciones, así como su papel de catalizadores, lograrán superar las tensiones observadas en sus intervenciones históricas previas en países en desarrollo.

  • English

    The need to transform the energy matrix in the face of climate change demands the financing of strong investments in infrastructure, transportation, and productive capacity. Multilateral development banks (MDBs) are influential political and economic stakeholders that finance and mobilize green resources, but the literature has not extensively studied their financing in Latin America. This paper aims to identify and systematize some of the main trends regarding the role of multilateral banks in financing the energy transition in this region. Based on recent secondary sources, we analyze the relationship between climate financing and energy transition, reconstructing the trends of the main MDBs in Latin America, as well as their commitments and recommendations for financing that sector. We find that multilateral climate financing is insufficient to address regional needs in terms of energy transition. The historical record of assistance and standing commitments predict a growing role for MDBS, not exclusively in financing. It is less clear whether their conditionalities and recommendations, together with their role as financing catalysts, will overcome the tensions observed in theirprevious historical interventions in developing countries.

  • português

    A necessidade de transformar a matriz energética face às alterações climáticas exige o financiamento de fortes investimentos em infraestruturas, transportes e capacidade produtiva. Os bancos multilaterais de desenvolvimento são atores políticos e econômicos influentes que financiam e mobilizam recursos verdes, mas a literatura não estudou extensivamente esse tipo de financiamento na América Latina. Este trabalho procura identificar e sistematizar algumas das principais tendências sobre o papel do financiamento multilateral da transição energética na região. Para isso, com base na análise de fontes secundárias recentes, estudamos a relação entre o financiamento climático e a transiçãoenergética, reconstruindo também as tendências das principais organizações que assessoram a América Latina, bem como as suas recomendações para o financiamento do referido setor. Consideramos que o financiamento climático multilateral é insuficiente para responder às necessidades regionais em termos de transição energética. A trajetória da sua assistência e os compromissos assumidos preveem um papel crescente para eles, não exclusivamente de financiamento. É menos claro, no entanto, se as suas condicionalidades e recomendações, bem como o seu papel como catalisadores, irão superar as tensões observadas nas suas intervenções históricas anteriores nos países em desenvolvimento.