Este artículo propone una lectura comparativa entre dos cuentos de Guimarães Rosa publicados en Primeiras Estórias (1988 [1962]): “As margens da alegria” y “Os cimos”. El “espejamento” de estos cuentos nos permitirá señalar la posición político-artística del autor, que será caracterizada aquí como una posición perspectivista. El tratamiento literario de la colonización del sertón brasileño en estos cuentos no sólo hace la denuncia crítica de la destrucción del ecosistema del cerrado, sino que también señalará el ataque contra un régimen social perspectivista constituido por la mutua implicación afectiva de los seres que habitan lo que solemos separar como “naturaleza” y “sociedad”.
Este artigo propõe uma leitura comparativa entre dois contos de Guimarães Rosa publicados em Primeiras Estórias (1962), “As margens da alegria” e “Os cimos”. O espelhamento dessas estórias nos permitirá apontar o posicionamento político-artístico do autor que será caracterizado, aqui, como um posicionamento perspectivista. O tratamento literário da colonização do sertão brasileiro nesses contos não faz apenas a denúncia crítica da destruição do ecossistema do cerrado, mas apontará também para o ataque contra um regime social perspectivista constituído pela mútua implicação afetiva dos seres que povoam o que costumamos separar como “natureza” e “sociedade”.
This paper proposes a comparative reading between two Guimarães Rosa’s short stories published in Primeiras Estórias (1988 [1962]): “As margens da alegria” and “Os cimos”. The mirroring of these stories will allow us to point out the author’s political-artistic stance, which will be characterized here as a perspectivist stance. The literary treatment of the Brazilian backlands colonization does not only denounce the destruction of the cerrado’s ecosystem but will also point to the attack against a perspectivist social regime constituted by the mutual affective implication of the beings that populate what we usually separate as “nature” and “society”.
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