Resumen de Quem cria os ‘criadores’? Notas sobre os processos de (des)legitimação social da escritora Carolina Maria de Jesus
- español
En este estudio, presentaremos un análisis linguistico-discursivo de las formas de representación de la escritora Carolina Maria de Jesus en textos publicados en el periódico “O Estado de São Paulo”, entre los años 1960 y 1962. A partir del análisis cualitativo de los procesos referenciales, observamos que las recategorizaciones del referente Carolina Maria de Jesus como “pobre recolectora de basura”, “negra que salió de la villa”, entre otras, reflejan los valores de los grupos dominantes y demuestran las dinámicas del racismo, ya que se estructuran a través de la “mirada blanca”. La investigación se desarrolla con base en los Estudios Críticos del Discurso y la Lingüística Textual, en diálogo con las teorías de Pierre Bourdieu.
- English
In this study, we present a linguistic-discursive analysis of the ways in which the writer Carolina Maria de Jesus was represented in texts published in the newspaper "O Estado de São Paulo" between 1960 and 1962. Based on the qualitative analysis of the referencing processes, we argue that the recategorizations of the referent Carolina Maria de Jesus as “poor waste collector”, “black woman who left the favela”, among others, reflect the values of dominant groups and demonstrate the dynamics of racism, as they are structured through the “white gaze”. The research is developed based on Critical Discourse Studies and Textual Linguistics, in dialogue with the theories of Pierre Bourdieu.
- português
Neste estudo, apresentamos uma análise linguístico-discursiva das formas de representação da escritora Carolina Maria de Jesus em textos publicados no jornal “O Estado de São Paulo”, entre 1960 e 1962. A partir da análise qualitativa dos processos de referenciação, observamos que as recategorizações do referente Carolina Maria de Jesus como “catadora de lixo”, “preta que saiu da favela”, entre outras, demonstram os valores dos grupos dominantes e a dinâmica do racismo, porquanto se estruturam pelo “olhar branco”. A pesquisa se desenvolve com base nos Estudos Críticos do Discurso e da Linguística Textual, em diálogo com as teorias de Pierre Bourdieu.
