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Desastre da Samarco: desterritorialização e controle territorial em Bento Rodrigues, Mariana/MG

    1. [1] Universidade Federal de Viçosa

      Universidade Federal de Viçosa

      Brasil

    2. [2] Universidade Federal de Juiz de Fora

      Universidade Federal de Juiz de Fora

      Brasil

    3. [3] Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais
  • Localización: Ambientes: Revista de Geografia e Ecologia Política, ISSN-e 2674-6816, V. 6, Nº. 1, 2024 (Ejemplar dedicado a: Primeiro Semestre), págs. 225-258
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      O objetivo deste artigo é discutir o processo de desterritorialização em Bento Rodrigues em decorrência do desastre da Samarco/Vale/BHP Billiton e o controle das mineradoras sobre o território da comunidade. No primeiro tópico, abordamos os danos da mineração em Bento Rodrigues, antes do rompimento de Fundão e o processo de desterritorialização vivenciado pela comunidade em decorrência do acontecimento catastrófico. Nos dois tópicos subsequentes, retratamos o controle da Samarco/Vale/BHP Billiton sobre o território de Bento Rodrigues, sob a justificativa de gestão do risco ainda existente, a partir do controle do acesso ao território e da construção do dique S4, em terras retidas pela mineradora via requisição administrativa proferida pelo Governo de Minas. Em termos metodológicos, lançamos mão, sobretudo, de bibliografia pertinente, de análises de trechos do Jornal A Sirene, de entrevista com atingidos pelo desastre da Samarco e de falas públicas de atingidos no Seminário Jurídico “Dois Anos de Mariana”, em novembro de 2017 e na coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, em setembro de 2017. Nas considerações finais do trabalho apontamos para uma desterritorialização continuada dos atingidos de Bento Rodrigues em meio a um desastre também continuado e processual, tecendo, ainda, algumas considerações sobre os territórios corporativos da mineração, a partir do controle da Samarco/Vale/BHP Billiton sobre o território de catástrofe.

    • English

      The aim of this article is to discuss the process of deterritorialization in Bento Rodrigues as a result of the Samarco/Vale/BHP Billiton disaster and the control of mining companies over the community's territory. In the first topic, we address the damage caused by mining in Bento Rodrigues, before the collapse the Fundão dam and the process of deterritorialization experienced by the community as a result of this catastrophe. In the two following topics, we portray the control of Samarco/Vale/BHP Billiton over the territory of Bento Rodrigues, under the justification of still-existing risk management, based on the access control to the territory and the construction of the S4 dike, on lands retained by the mining company via administrative request issued by the Government of Minas. In methodological terms, we made use, primarily, of pertinent bibliography, of analysis of excerpts from “A Sirene” Journal, of interviews with individuals affected by the Samarco disaster, and public speeches by those affected at the Legal Seminar “Dois Anos de Mariana”, in November 2017 and at the press conference held at the Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, in September 2017. In the final considerations of the work, we highlight the ongoing deterritorialization of the affected individuals in Bento Rodrigues due to the persistent and evolving disaster, also making some considerations about the corporate mining territories, 226 based on the control of Samarco/Vale/BHP Billiton over the disaster-affected area.


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