Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Perturbações na experiência corporal e experiência de si na solidão crônica

    1. [1] Universidade Federal de Santa Maria

      Universidade Federal de Santa Maria

      Brasil

    2. [2] Universidad Militar Nueva Granada

      Universidad Militar Nueva Granada

      Colombia

  • Localización: Revista Filosofía UIS, ISSN 1692-2484, ISSN-e 2145-8529, Vol. 23, Nº. 2, 2024, págs. 9-27
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Disruptions in Bodily Experience and Self-Experience in Chronic Loneliness
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      loneliness has been described in recent philosophical literature as an emotion that involves an attitude of approval towards certain social goods, such as companionship or intimacy, along with an awareness of its temporary or permanent inaccessibility. This implies that loneliness is an emotion essentially tied to sociability and the absence of social goods. In this article, we aim to demonstrate the existence of a form of loneliness that could be termed chronic loneliness. Chronic loneliness does not centrally involve the lack of social involvement but rather a painful intrapersonal experience of self-absorption and a sense of non-belonging to the world. Such a form of loneliness can be described not as an emotion but as an affective atmosphere an all encompassing psychopathological affective form. We provide a characterization of the structure of bodily experience and self-experience that characterizes this type of loneliness. We seek to show that, as a comprehensive affective atmosphere, loneliness affects our embodiment and experience of familiar places and objects, which come to appear as distant, uninvolved, or threatening. With the help of philosophical texts, literary works, and empirical studies, we argue that this sensation is experienced in contexts of disruptive events, such as the pandemic and post-traumatic stress syndrome.

    • português

      A solidão tem sido descrita na literatura filosófica recente como uma emoção que envolve uma atitude de aprovação em relação a certos bens sociais, como companhia ou intimidade, juntamente com a consciência de sua temporária ou permanente inacessibilidade. Isso implica que a solidão é uma emoção essencialmente ligada à interação social, uma reação afetiva dolorosa à ausência de bens sociais. Neste artigo, buscamos demonstrar a existência de uma forma de solidão que pode ser chamada de solidão crônica. A solidão crônica não envolve centralmente a falta de envolvimento social, mas sim uma dolorosa experiência intrapessoal de autoabsorção e uma sensação de não pertencimento ao mundo. Tal forma de solidão pode ser descrita não como uma emoção, mas como uma atmosfera afetiva - uma forma afetiva psicopatológica abrangente e de profundo significado moral em virtude do sofrimento emocional e existencial que provoca em seus portadores. Nesse artigo, oferecemos uma caracterização da estrutura da experiência corporal e da experiência de si na solidão crônica. Procuramos mostrar que, como uma atmosfera afetiva abrangente, a solidão crônica afeta nossa inserção corporificada no mundo - o mundo passa a aparecer como distante, não-envolvente ou ameaçador- e a experiência de si. Com ajuda de textos filosóficos, literários e estudos empíricos, argumentamos que essa sensação é vivenciada em contextos de eventos disruptivos, como a pandemia e na síndrome de estresse pós-traumático.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno