Natan Schmitz Kremer, Alexandre Fernandez
Que David Viñas, na Argentina, e Carlos Heitor Cony, no Brasil, são reconhecidos como precursores da recepção do existencialismo sartreano, não resta dúvida. Ao passo, contudo, em que Un dios cotidiano é comumente lembrado pela crítica, Informação ao crucificado é por ela esquecido. Nos romances, entretanto, são diversas as proximidades, como um espaço narrativo comum —o seminário—; uma desconfiança compartilhada sobre o Cristianismo; temas que se coadunam em imagens da violência. O texto busca, então, comparar as obras, mostrando o que guardam da recepção do existencialismo na América, ao mesmo tempo em que aponta tanto aos limites do movimento francês quanto às possibilidades de ruptura em sua recepção na Argentina e no Brasil.
That David Viñas, in Argentina, and Carlos Heitor Cony, in Brazil, both writers, are recognized as precursors of the reception of Sartrean Existentialism, there is no doubt. While, however, Un Dios Cotidiano is commonly remembered by critics, at the same time Informação ao Crucificado is forgotten by them. In these novels there are however several proximities, such as a common narrative space —the seminar—; a shared distrust of Christianity; issues that share in images of violence. This paper looks for to compare both books, showing what they keep from the reception of Existentialism in America, at the same time that it points both books to the limits of the French movement and to the possibilities of rupture in its reception in Argentina and Brazil.
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