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Resumen de O Mundo Mediatizado das Marchas Populares de Lisboa: A Configuração Comunicativa “Entrelaçamento Mediático"

Élmano Ricarte

  • Esta investigação tem como corpus de análise a relação entre as marchas populares de Lisboa e os média, designadamente os média sociais — Facebook, em particular —, assim como os smartphones e tablets. Os “mundos mediatizados” (Hepp, 2014) constituem um conceito que remete à ideia de pequenos mundos sociais nos quais as “configurações comunicativas” podem ser construídas, tendo como referência o relacionamento em ou com os média. Nesta pesquisa, consideramos os seguintes questionamentos: como interagem essas comunidades de Lisboa com os média, criando socialmente um mundo mediatizado? Quais são as características deste mundo mediatizado, tal como percebidas pelos próprios marchantes? A metodologia utilizada para responder a essas questões tem como base as seguintes técnicas: observação; fotografia; e entrevista. Essas três técnicas são condensadas em uma estratégia metodológica intitulada fotocartografia sociocultural (Nobre, 2011, 2017) que se preocupa em compreender as relações sociais e culturais existente entre indivíduos e instituições. Nas ciências da comunicação, essa estratégia colabora para analisar como acontece a relação entre os média e a sociedade e quais as transformações decorrentes dessa interação. Como resultado desse estudo, verificamos que há possibilidade de mediatizar (construir socialmente) as práticas sociais e comunicacionais diárias a partir de uma perspetiva dos marchantes e não só da visão dos meios de comunicação tradicionais. A essa configuração comunicativa que reúne um conjunto de aspetos damos o nome de “entrelaçamento mediático”.


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