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No Século XVIII, o “Gosto Português” É Popular

    1. [1] Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, Brasil
  • Localización: Festividades, Culturas e Comunidades: Património e Sustentabilidade / coord. por Rita Ribeiro, Emília Araújo, Márcia Silva, Alberto Fernandes, 2022, ISBN 978-989-8974-76-1, págs. 243-250
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • No século XVIII, circularam em Portugal diversas traduções de textos teatrais de autores como Carlo Goldoni e Pietro Metastásio, em publicações que traziam estampadas a identificação de que foram ajustadas, adaptadas, traduzidas, postas, e por aí adiante, ao gosto português, ou ainda, compostas ou dirigidas segundo o gosto do teatro português. Ao conjunto de textos, pertencentes aos mais variados gêneros, convencionou-se chamar “teatro de cordel” e, desde então, ou talvez desde o momento em que vieram à luz em forma de texto ou de representação, sua presença na história do teatro português vem sendo obliterada. Isso porque essas obras, embora muito diferentes entre si, têm em comum a não participação no ambiente erudito de então ou de agora. Essa comunicação tem por objetivo abrir a discussão para o teatro de cordel enquanto documento histórico e literário válido para compreender a cultura popular portuguesa do século XVIII — especialmente na sua segunda metade, quando a cultura erudita se distancia dessa ao se voltar para o iluminismo francês. Baseados na perspectiva bakhtiniana, especialmente a partir do conceito de carnavalização, veremos como esse coletivo heterogêneo pode apresentar pistas sobre o cotidiano do português comum, com sua mundividência e seus preconceitos, esmagado entre uma burguesia em ascensão e uma aristocracia que luta para manter seu status social.


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