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Resumen de O Poder da Festa: Turismo e as Festas Sagradas dos Indígenas Guarani Mbya da Aldeia Araponga, no Rio de Janeiro, Brasil

Renato de Oliveira dos Santos

  • Os saberes e o exercício da tradição indígena dos guarani Mbya estão conectados com a espiritualidade, com o sagrado e a cosmologia guarani. Tendo como marco as celebrações do Nhemongara’i Kyringue, com a colheita e o batismo das crianças, no início do novo ano e do Nhemongara’i Awaxi, com o batismo das sementes e o plantio providencial para o novo ciclo, este ensaio busca compreender a pers-pectiva da aldeia guarani Mbya Araponga, localizada no estado do Rio de Janeiro, Brasil, a partir das narrativas de seus anciãos: Augustinho (com 102 anos) e Dona Marciana (com 95 anos), sobre os modos de se relacionar com os próprios saberes e práticas e de se encontrar com o outro não-guarani (ou o juruá), durante suas festas tradicionais: Nhemongara’i Kyringue e Nhemongara’i Awaxi. Ambas as festas reafirmam o calendário guarani a partir do milho sagrado — awaxi. Somente com o milho guarani, o pajé pode buscar a revelação do nome indígena durante a cerimônia do Nhemongara’i; tanto o milho quanto a criança necessitam desse ritual para o desenvolvimento, fundamental na preservação do modo de vida — nhandereko, e do conhecimento — arandu.


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