En el presente trabajo pretendemos argumentar que el transfeminismo no es un humanismo, es decir, no puede consistir en una ampliación del proyecto humanista que conserve intactas las estructuras de exclusión que distribuyen privilegios. Antes bien, el transfeminismo ha de ser un antiespecismo y el antiespecismo ha de ser un transfeminismo, si ambos movimientos pretenden potenciar sus luchas contra toda forma de opresión. El artículo se despliega en los siguientes momentos: en primer lugar, sostenemos que el feminismo antiespecista clásico reproduce el régimen heterosexual y una perspectiva binaria del género. En segundo lugar, mostramos que las reflexiones de los ecofeminismos queer, la teoría queer y los estudios trans pueden contribuir a que el feminismo antiespecista aborde cómo el sistema de opresión cisheterosexual se articula con el régimen especista. En tercer lugar, reflexionamos sobre el problema del sujeto político del feminismo desde una perspectiva antiespecista y posthumana. Por último, proponemos pensar, a partir de posibles articulaciones entre las luchas LGBTIQA+ y las luchas antiespecistas, pensar un transfeminismo antiespecista latinoamericano a partir del cual establecer diferentes alianzas políticas que nos permitan proyectar otras formas de vida, deseos y modos de habitar el mundo.
In this paper we intend to argue that transfeminism is not a humanism, that is, it cannot be an extension of the humanist project that preserves intact the structures of exclusion that distribute privilege. Rather, transfeminism must be an antispeciesism and antispeciesism must be a transfeminism if both movements are to strengthen their struggles against all forms of oppression. The article unfolds in the following moments: first, we argue that hegemonic antispeciesist feminism reproduces the heterosexual regime and a binary perspective of gender. Second, we show that insights from queer ecofeminisms, queer theory, and trans studies can help antispeciesist feminism address how the cisheterosexual system of oppression articulates with the speciesist regime. Third, we reflect on the problem of the political subject of feminism from an antispeciesist and posthuman perspective. Finally, we propose to think, from possible articulations between LGBTIQA+ struggles and antispeciesist struggles, to think of a Latin American antispeciesist transfeminism from which to establish different political alliances that allow us to project other forms of life, desires, and ways of inhabiting the world.
Neste artigo, pretendemos argumentar que o transfeminismo não é um humanismo, ou seja, não pode ser uma extensão do projeto humanista que preserva intactas as estruturas de exclusão que distribuem privilégios. Em vez disso, o transfeminismo deve ser antiespecismo e o antiespecismo deve ser transfeminismo, se ambos os movimentos quiserem fortalecer suas lutas contra todas as formas de opressão. O artigo se desdobra nos seguintes momentos: primeiro, argumentamos que o feminismo antiespecista clássico reproduz o regime heterossexual e uma perspectiva binária de gênero. Em segundo lugar, mostramos que os insights dos ecofeminismos queer, da teoria queer e dos estudos trans podem ajudar o feminismo antiespecista a abordar como o sistema de opressão cisheterossexual se articula com o regime especista. Em terceiro lugar, refletimos sobre o problema do sujeito político do feminismo a partir de uma perspectiva antiespecista e pós-humana. Por fim, propomos pensar, com base em possíveis articulações entre as lutas LGBTIQA+ e as lutas antiespecistas, em um transfeminismo antiespecista latino-americano a partir do qual estabelecer diferentes alianças políticas que nos permitam projetar outras formas de vida, desejos e maneiras de habitar o mundo.
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