Resumen: Los estudios que explican la desactivación de movimientos sociales urbanos como efecto de políticas neoliberales entregan una imagen generalizadora del fenómeno. En otras palabras, no se hacen cargo adecuadamente de cómo ocurre esa desmovilización en sectores o grupos particulares. Tampoco explican por qué algunos grupos se movilizan pese a exponerse a esas mismas políticas públicas. Este artículo se concentra en las políticas dirigidas a la pobreza urbana en Chile para entregar una explicación diferente del fenómeno de la desmovilización. Se basa en trabajo de campo realizado en barrios desaventajados de Santiago de Chile y en otros estudios empíricos para generar un marco analítico innovador relacionado con la desmovilización social en sectores populares urbanos. Dicho marco tiene tres componentes: cierre de las oportunidades políticas, marginación espacial y gobernanza socializadora. Eso permite distinguir factores necesarios y suficientes en un modelo teórico que admite casos excepcionales que no sucumben a la desmovilización social.
Abstract: Studies explaining the demobilization of urban social movements as the result of neoliberal policies deliver a generalizing image of the issue. In other words, they do not adequately address how demobilization occurs in specific areas or groups. Also, they do not explain why some groups mobilize despite being exposed to the same policies. This article focuses on the politics of the Chilean urban poor to provide a different explanation of their demobilization. Based on fieldwork conducted in underprivileged neighborhoods of Santiago, Chile, as well as other empirical studies, the paper creates a novel analytical framework for the demobilization of communities in the urban margins. The framework includes three components: precluded political opportunities, spatial marginalization, and socializing governance. It also distinguishes necessary and sufficient factors, thus producing a theoretical model that admits exceptional cases that do not succumb to social demobilization.
Resumo: Os estudos que explicam a desativação dos movimentos sociais urbanos como efeito das políticas neoliberais fornecem uma imagem generalizada do fenômeno. Em outras palavras, eles não abordam adequadamente como essa desmobilização ocorre em determinados setores ou grupos. Tampouco explicam por que alguns grupos se mobilizam apesar de se exporem a essas mesmas políticas públicas. Este artigo enfoca as políticas voltadas para a pobreza urbana no Chile para oferecer uma explicação diferente do fenômeno da desmobilização. Baseia-se no trabalho de campo realizado em bairros desfavorecidos de Santiago do Chile e outros estudos empíricos para gerar um quadro analítico inovador relacionado a desmobilização social em setores populares urbanos. Este quadro tem três componentes: fechamento de oportunidades políticas, marginalização espacial e socialização da governança. Isso permite distinguir fatores necessários e suficientes em um modelo teórico que admite casos excepcionais que não sucumbem à desmobilização social.
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