This paper seeks to develop the rhetorical construction that leads Iran to transform itself from a Western ally “ally” country to an international threat. It seeks to highlight how hostilities that existed only between Iran and the United States were produced as a "threat" to the entire "international community." To the extent that the United States plays a leading role in this, a country perceived as dangerous to the United States poses a "public threat." The article guides its argument among theorists who denaturalize this construction of values as reliable and question, through the Post Colonial Theory, made possible mainly by the advent of colonialism, how it persists being able to embrace the cultural domination of marginalized peoples.
O presente artigo busca desenvolver a construção retórica que leva o Irã a transformar-se de um país “aliado” da ótica Ocidental a uma ameaça internacional. Procura salientar como as hostilidades que passaram a existir somente entre o Irã e os Estados Unidos foram produzidas como uma “ameaça” para toda “comunidade internacional”. Na medida em que os Estados Unidos desempenham um papel de liderança nesta, um país percebido como perigoso para os Estados Unidos passa a representar uma “ameaça pública”. O artigo norteia sua argumentação entre teóricos que desnaturalizam essa construção de valores como fidedigna e questionam, através da Teoria Pós Colonial, viabilizada principalmente pelo advento do colonialismo, como esse persiste sendo capaz de abarcar a dominação cultural dos povos marginalizados.
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