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Resumen de Manoel Bomfim e o pensamento insurgente latino-americano: algumas notas para o debate

Gislania de Freitas Silva

  • English

    This  article  discusses  the  construction  of  the  insurgent  thought  on the  work  of Manoel Bomfim, a thinker from Sergipe, in the northeast of Brazil. Upon his discussion of what he  claimed  as social  parasitism,  the  author  analyses  the  Brazilian  society  structuring, highlighting issues inherited from the Portuguese colonisation, forgoing the racist repertoire, which was recurring in his contemporaries’ speech. Bomfim criticised the leading elite, as well as  the  other  intellectuals  whose  knowledge  derived  only  from  books  and  therefore  were closed to social phenomena unfolding before their very eyes. According to the thinker from Sergipe, the actual problem was not interpreting foreign authors, but the rude application of theories which were alien to the invariably negative social reality. Abstract explanations and exotic  theories  blurred Bomfim’s contemporaries’interpretation and  stopped them  from understanding the actual reasons of retardation, such as the persistence of monoculture and the degrading way the workers were treated with. In his analysis, racism and parasitism are inseparable, and under this reading keyisour argumentation centred

  • português

    Este artigo discute a construção social do pensamento insurgente na obra do pensador sergipano Manoel Bomfim. Ao discutir o que denominou parasitismo social, o autor analisa a formação da sociedade brasileira, destacando os problemas herdados da colonização portuguesa, prescindindo do repertório racista, comum no discurso de seus coetâneos. Bomfim teceu duras críticas à elite dirigente e aos intelectuais recheados de conhecimento livresco e avessos aos fenômenos sociais que se desenrolavam diante dos seus olhos. Para o sergipano, o problema não era a leitura de autores estrangeiros, mas a aplicação grosseira de teorias alheias à realidade social que, invariavelmente, eram negativas. As explicações abstratas e teorias exóticas turvavam a visão e impediam que se compreendessem os reais motivos do atraso como, por exemplo, a insistência na monocultura e o tratamento aviltante ao trabalhador. Em sua análise, racismo e parasitismo são indissociáveis, e sob essa chave de leitura se centrará nossa argumentação.


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