How can critique deal with the current crisis? In this article, I discuss conditions and possibilities for critical theory and social critique to be more effectivein dealing with crises. I work with a concept of crisis that stresses the singularity of these moments and the conflicts between different interpretations and social reflexivities. I argue that critical theory must contribute to the understanding of the meaning that crisis takes in the present time, elucidating the logic between different tendencies, especially neoliberalism, globalization, and the Anthropocene, that undermine reflexive mechanisms early existent in capitalist economies and national states. In conclusion, I propose that against conservative theories of crisis and the threats to democratic forms of life, critique must be more cosmopolitan and needs the collaboration of the different reflexivities which come from citizens, scientists, and politicians to address institutions and rebuild them.
O que pode a crítica diante de um momento de crise como o que estamos vivendo? No artigo procuro refletir sobre condições e caminhos para que a teoria crítica e a crítica social possam ser mais efetivas ao lidar com as crises contemporâneas. Parto de uma concepção de crise que ressalta a singularidade desses momentos e o conflito entre diferentes formas de interpretação e reflexividade, dentre elas a crítica. Argumento que a teoria crítica deve contribuir para a compreensão do significado que a “crise” assume no tempo presente, procurando esclarecer a lógica entre tendências de crise distintas, com destaque para os problemas relativos à interação entre neoliberalismo, globalização e Antropoceno que minaram mecanismos reflexivos anteriormente existentes no âmbito das economias capitalistas e dos estados nacionais e exigem respostas novas. Ao fim, proponho que diante das ameaças à democratização das formas de vida oriundas das teorias conservadoras da crise, a crítica deve ser mais cosmopolita e pode se apoiar na colaboração das diferentes formas de reflexividade de que são portadores cidadãos, cientistas e políticos para confrontar as instituições existentes e reconstruí-las.
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