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A presença da China na África: uma proposta interpretativa entre a Economia Política Internacional e a Análise de Política Externa

    1. [1] Universidade Federal de Pernambuco

      Universidade Federal de Pernambuco

      Brasil

  • Localización: REALIS: Revista de Estudos AntiUtilitaristas e Pos-Coloniais, ISSN-e 2179-7501, Vol. 11, Nº. 2, 2021 (Ejemplar dedicado a: A China Contemporânea sob a perspectiva do Sul Global), págs. 144-170
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • China’s presence in Africa: An Interpretative Proposal Between International Political Economy And Foreign Policy Analysis
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This paper aims to investigate the growing presence of the People's Republic of China in Africa through a framework that seeks to amalgamate the fields of International Political Economy (IPE) and Foreign Policy Analysis (FPA).  The  two  sub-disciplines developed,  to  a  large  extent,  from  the  1960s  and  1970s.  While  IPE  sheds  light  on  the complex  interactions  between  States  and  markets,  FPA  is  committed  to  unraveling  the idiosyncrasies  of  decision-making processes, opening the “black-box” and questioning theoretical schemes based on the conception of the State as a billiard ball. Therefore, this article intends to unveil Africa's place within Chinese   geostrategy in the capitalist interstate  system  and  the  foreign  policy  actors  involved  in  this  process.  To  do  so,  we analyze  the  particularities  of  the  so-called “oil diplomacy” through brief case studies on Chinese involvement in Angola and Sudan.

    • português

      O presente trabalho tem o objetivo de investigar a crescente presença da República Popular da China na África por meio de um instrumental que busca amalgamar os campos da Economia Política Internacional (EPI) e da Análise de Política Externa (APE). As duas subdisciplinas se desenvolveram, em grande medida, a partir dos anos 1960 e 1970. Enquanto a EPI lança luz para as complexas interações entre Estados e mercados, a APE tem o compromisso de desvendar as idiossincrasias dos processos decisórios, abrindo a “caixa-preta” e questionando esquemas teóricos baseados na concepção do Estado como uma bola de bilhar. Sendo assim, este artigo tenciona descortinar o lugar da África dentro da geoestratégia chinesa no sistema interestatal capitalista e os atores de política externa envolvidos nesse processo. Para tanto, analisamos as particularidades da chamada "diplomacia do petróleo" através de breves estudos de caso sobre o envolvimento chinês em Angola e no Sudão.


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