Brasil
This paper aims to investigate the growing presence of the People's Republic of China in Africa through a framework that seeks to amalgamate the fields of International Political Economy (IPE) and Foreign Policy Analysis (FPA). The two sub-disciplines developed, to a large extent, from the 1960s and 1970s. While IPE sheds light on the complex interactions between States and markets, FPA is committed to unraveling the idiosyncrasies of decision-making processes, opening the “black-box” and questioning theoretical schemes based on the conception of the State as a billiard ball. Therefore, this article intends to unveil Africa's place within Chinese geostrategy in the capitalist interstate system and the foreign policy actors involved in this process. To do so, we analyze the particularities of the so-called “oil diplomacy” through brief case studies on Chinese involvement in Angola and Sudan.
O presente trabalho tem o objetivo de investigar a crescente presença da República Popular da China na África por meio de um instrumental que busca amalgamar os campos da Economia Política Internacional (EPI) e da Análise de Política Externa (APE). As duas subdisciplinas se desenvolveram, em grande medida, a partir dos anos 1960 e 1970. Enquanto a EPI lança luz para as complexas interações entre Estados e mercados, a APE tem o compromisso de desvendar as idiossincrasias dos processos decisórios, abrindo a “caixa-preta” e questionando esquemas teóricos baseados na concepção do Estado como uma bola de bilhar. Sendo assim, este artigo tenciona descortinar o lugar da África dentro da geoestratégia chinesa no sistema interestatal capitalista e os atores de política externa envolvidos nesse processo. Para tanto, analisamos as particularidades da chamada "diplomacia do petróleo" através de breves estudos de caso sobre o envolvimento chinês em Angola e no Sudão.
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