Brasil
Recent facts have drawn the attention of Brazilian public opinion to the organization of quilombos and their alliances with the natives, agrarian reform settlers, and traditional communities, among others. This organization is discussed here within two typical books: Por Terra e Território and A terra dá, a terra quer. The proposition of the movement of Teia dos Povos, present in 11 Brazilian states, is highlighted as they refuse political play, maintain a careful relationship with the market, and minimum approximations with the state. Our interpretation is that the propositions of both books, including the Teia dos Povos movement, fit into the so-called post-developmental initiatives, in which human collectives seek autonomy in relation to the institutions of modernity, the revaluing of cultural identities, and propose to (re)built a less anthropocentric relationship between humans and nature.
Fatos recentes chamaram a atenção da opinião pública brasileira para a organização dos quilombos e a sua articulação com povos indígenas, assentados da reforma agrária e comunidades tradicionais, entre outros. Discute-se aqui esta organização a partir de dois livros a respeito do tema: Por Terra e território de Joelson Ferreira e Erahsto Felício e A terra dá, a terra quer de Antônio Bispo do Santos. Destaca-se a proposição do movimento Teia dos Povos, presente em 11 estados brasileiros, que recusa o jogo político, guarda uma relação cuidadosa com o mercado e aproximações mínimas com o Estado. Nossa interpretação é que as proposições dos dois livros, incluído o movimento da Teia dos Povos, se enquadram nas iniciativas denominadas de pós-desenvolvimentistas, em que coletivos humanos buscam uma autonomia em relação às instituições da modernidade, a revalorização das identidades culturais e se propõem a (re)criar uma relação menos antropocêntrica entre humanos e natureza.
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