Este artículo constituye una reflexión crítica, en la que intentó repensar la política de negridad en Colombia a partir de mi experiencia en el movimiento afroestudiantil y mis interpretaciones de las políticas de representación desarrolladas en el marco del giro multicultural. Desde la perspectiva autoetnográfica, como práctica metodológica y de escritura, pretendo comprender las estructuras de poder en los procesos de formación social de las experiencias concretas. Por tanto, a través de mi trayectoria, analizo la producción y reproducción de discursos que definen la identidad de un «nosotros afrocolombiano»; negro esencial. Abordó la perspectiva biológica que actúa como patrón de filtración y reconocimiento de quiénes son considerados «buenos» y quiénes «malos» en esta dinámica, y reflexiono sobre el discurso multicultural e inclusivo y su influencia en la generación de nuevas subjetividades políticas, especialmente en lo que Claudia Mosquera ha denominado «afro-privilegiados».
This article is a critical reflection and an attempt to rethink the politics of Blackness in Colombia drawing on my experience in the Afro-student movement and my insights about the policies of representation developed within the framework of the multicultural turn. From an autoethnographic perspective, as a methodological and writing practice, I aim to disentangle power structures in social formation processes in concrete experiences. Thus, throughout this journey, I analyze the production and reproduction of discourses that define the identity of “us Afro-Colombians”; an essential Blackness. I address the biological assumption that serves as a screening pattern to label some people as “good” or “bad” in this dynamic. Also, I ponder upon the multicultural inclusive discourse and its influence on bringing about new political subjectivities, especially what Claudia Mosquera has termed “Afro privileged.”
Este artigo constitui uma reflexão crítica em que tento repensar a política da negridade na Colômbia, a partir da minha experiência no movimento afro-estudantil e das minhas interpretações das políticas de representação desenvolvidas no quadro do giro multicultural. Da perspectiva autoetnográfica, como prática metodológica e de escrita, pretendo compreender as estruturas de poder nos processos de formação social das experiências concretas. Portanto, por meio da minha trajetória, analiso a produção e reprodução de discursos que definem a identidade de um “nós afro-colombiano”; negro essencial. Abordo a perspectiva biológica que age como padrão de filtração e reconhecimento de quem é considerado “bom” ou “ruim” nessa dinâmica, e reflito sobre o discurso multicultural e inclusivo e sua influência na geração de novas subjetividades políticas, especialmente no que Claudia Mosquera denominou “afro-privilegiados”.
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