Práctica experimental: La Arquitectura como campo compartido y evolutivo de coexistencia creativa

• Aleksandra Raonic ^[1]
  1. [1] Norwegian University of Science and Technology-NTNU
• Localización: Cuadernos del Centro de Estudios en Diseño y Comunicación. Ensayos, ISSN-e 1853-3523, ISSN 1668-0227, Nº. 220, 2024 (Ejemplar dedicado a: Aprendizaje Bioinspirado II. Nuevos lenguajes de la Arquitectura, el Diseño y el Urbanismo), págs. 183-215
• Idioma: español
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• Resumen
  • español

    La práctica experimental comienza con la premisa de que el conocimiento del diseño arquitectónico no se elabora a partir de hechos estáticos e invariables. No es una mercancía que uno pueda comprar y, por lo tanto, poseer en su forma primaria e inmutable. Por el contrario, sólo se posee cuando se experimenta a través de prácticas que son experimentales y, como tales, abiertas a infinitos procesos de investigación y pensamiento crítico, dejando que lo conocido cambie y se adapte a circunstancias en constante cambio.

    Frente a los desastres ambientales y la inestabilidad causados por el hombre a los que nos enfrentamos en todo el mundo, la práctica experimental sugiere que lo que uno llega a poseer en realidad es el no saber. Si bien la práctica experimental reconoce que existen formas arquitectónicas de conocimiento, y contempla si estas mismas formas nos han llevado por mal camino hacia la autoextinción. En lugar de afirmar saber cómo operan y deberían funcionar los procesos de diseño, la práctica experimental emite un llamado a cuestionar todo lo que pensábamos que eran protocolos “conocidos” en nuestro campo de la arquitectura. En lo que respecta a la práctica experimental, la única constante en la ecuación del conocimiento del diseño arquitectónico es un proceso continuo de investigación. En otras palabras: el conocimiento del diseño arquitectónico reside en el proceso mismo de la investigación, tanto o más que en su resultado. Sugiriendo además que es posible que el proceso de diseño arquitectónico nunca llegue a “su fin”.

  • English

    The experimental practice begins with the premise that architectural design knowledge is not elaborated from static and unchanging facts. It is not a commodity that one can buy and therefore possess in its primary, unchanging form. On the contrary, it is only possessed when it is experienced through practices that are experimental and, as such, open to infinite processes of research and critical thinking, allowing the known to change and adapt to constantly changing circumstances. In the face of the man-made environmental disasters and instability we face around the world, experimental practice suggests that what one actually comes to possess is not knowing. While experimental practice acknowledges that there are architectural forms of knowledge, and contemplates whether these very forms have led us astray towards self-extinction. Rather than claiming to know how design processes operate and should operate, experimental practice issues a call to question everything we thought were ‘known’ protocols in our field of architecture. As far as experimental practice is concerned, the only constant in the equation of architectural design knowledge is a continuous process of research. In other words: architectural design knowledge resides in the process of research itself, as much or more than in its outcome. Suggesting further that it is possible that the architectural design process may never come to “an end”.

  • português

    A prática experimental começa com a premissa de que o conhecimento do projeto arquitetônico não é elaborado a partir de fatos estáticos e imutáveis. Não é uma mercadoria que se possa comprar e, portanto, possuir em sua forma primária e imutável. Pelo contrário, ele só é possuído quando é experimentado por meio de práticas experimentais e, como tal, aberto a processos infinitos de pesquisa e pensamento crítico, permitindo que o conhecido mude e se adapte às circunstâncias em constante mudança. Diante dos desastres ambientais provocados pelo homem e da instabilidade que enfrentamos em todo o mundo, a prática experimental sugere que o que de fato se possui é o não saber. Enquanto a prática experimental reconhece que existem formas arquitetônicas de conhecimento e contempla se essas mesmas formas nos desviaram para a autoextinção. Em vez de afirmar que sabe como os processos de projeto operam e devem operar, a prática experimental faz um chamado para questionar tudo o que pensávamos ser protocolos “conhecidos” em nosso campo da arquitetura. No que diz respeito à prática experimental, a única constante na equação do conhecimento do projeto arquitetônico é um processo contínuo de investigação. Em outras palavras: o conhecimento do projeto arquitetônico está no próprio processo de pesquisa, tanto quanto, se não mais do que, em seu resultado. Sugerindo ainda que é possível que o processo de projeto arquitetônico nunca chegue a um “fim”.