Erik Alexander Caseres González
En este trabajo se analizan las percepciones de un grupo de 175 estudiantes pertenecientes a una universidad uruguaya sobre una experiencia de enseñanza y aprendizaje de un curso de matemáticas dictado en modalidad HyFlex. Mediante un diseño mixto, utilizando una encuesta y entrevistas abiertas, se encontró una asociación entre el turno de estudio y la modalidad de asistencia a la clase, motivada en primer lugar por factores cognitivos-sociales y, en segundo lugar, del contexto personal. Se reporta una satisfacción alta en términos del aprendizaje, conformidad en los procesos de interacción y niveles altos de motivación, aunque algunas debilidades en la interacción entre estudiantes remotos y presenciales, así como en la atención de la audiencia presencial y remota. No obstante, los resultados indican que los estudiantes obtuvieron aprendizajes equivalentes según la forma de asistencia. Con ello, no se pretende establecer una posición a favor o en contra de este formato de enseñanza, ya que la literatura reporta ventajas sobre HyFlex, pero también existen algunas críticas a esta propuesta, por lo que los hallazgos pueden variar según la realidad de cada institución donde se implemente. Si la intención es implementarla, particularmente en cursos de matemáticas, se debe fomentar la autorreflexión del estudiantado para optar conscientemente por un modo de asistencia donde sientan que pueden alcanzar máximos beneficios en el seguimiento del curso, en su participación y, así, en el aprendizaje de contenidos matemáticos. Esto demanda fortalecer las competencias tecnológicas y didácticas de los docentes para gestionar cursos en HyFlex, con miras a potenciar buenos resultados en la educación matemática.
This paper analyzes the perceptions of 175 Uruguayan university students regarding a HyFlex teaching and learning experience in mathematics. Through a mixed-method approach, combining a questionnaire and open interviews, the study reveals a correlation between the shift the mathematics classes were held and the mode of attendance. This correlation primarily arises from social-cognitive factors and, secondarily, from specific factors related to students' personal context. Students reported high satisfaction with their learning experience and expressed contentment with the interaction patterns and their motivation; however, weaknesses were identified in student-to-student interaction and the attention patterns of both face-to-face and remote audiences. It is crucial to highlight that the purpose of this study is not to take a definitive stance for or against the HyFlex teaching format. While literature emphasizes the advantages of HyFlex teaching, it is equally essential to consider the criticisms associated with this format. Therefore, outcomes may vary depending on the institutional contexts where this format is implemented. If there is an intention to introduce this format, especially in mathematics courses, it becomes imperative to encourage students to engage in self-reflection; this empowers them to select the mode of attendance consciously they believe will yield the most significant benefits in terms of course engagement, effective participation, and, subsequently, acquisition of mathematical knowledge. Achieving this goal requires enhancing teachers' technological and pedagogical competencies to manage HyFlex courses effectively and enhance the success of mathematics education.
Este trabalho analisa as percepções de um grupo de 175 estudantes de uma universidade uruguaia em relação a uma experiência de ensino e aprendizado de um curso de matemática ministrado no formato HyFlex. Utilizando uma abordagem mista, incluindo questionário e entrevistas abertas, identificamos uma associação entre o horário das aulas e a modalidade de participação, predominantemente influenciada por fatores cognitivos e sociais, bem como por fatores pessoais dos estudantes. Os resultados mostram que os estudantes estão altamente satisfeitos com o processo de aprendizado, demonstram conformidade com os padrões de interação e exibem altos níveis de motivação. No entanto, também foram identificadas algumas limitações na interação entre estudantes presenciais e remotos, assim como nos padrões de atenção da audiência em ambas as modalidades. Apesar disso, os resultados indicam que os estudantes alcançaram resultados de aprendizado equivalentes independentemente do modo de participação. Com isso, não se pretende estabelecer uma posição a favor ou contra esse formato de ensino, uma vez que a literatura relata vantagens em relação ao HyFlex, mas também apresenta críticas a essa abordagem. Portanto, os resultados podem variar dependendo das características institucionais onde o formato é implementado. Se a intenção é implementá-lo, particularmente em cursos de matemática, a autorreflexão deve ser encorajada entre os alunos para optarem conscientemente por um modo de assistênciaonde sintam que podem obter o máximo de benefícios em termos de acompanhamento do curso, participação efetiva e, consequentemente, aprendizado de conteúdos matemáticos. Isso, por sua vez, exige o aprimoramento das competências tecnológicas e didáticas dos professores para gerenciar cursos no formato HyFlex, com o objetivo de potencializar o sucesso na educação matemática.
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