Resumen de Mundos artificiales, imaginarios colectivos: IA y Diseño
- español
En los últimos años el desarrollo de la Inteligencia Artificial (IA) ha detonado un debate mundial, que ha permeado también en el campo del diseño. Debido a su impacto en la sociedad, la IA puede verse como sistema sociotécnico. En este artículo se analiza a la IA dentro del concepto de imaginarios sociotécnicos de Jasanoff y Kim (2015) y se presentan diferentes narrativas acerca del uso de la IA en torno a la sostenibilidad: por un lado es vista como beneficiosa para implementar la economía circular y resolver problemáticas complejas, y por otro lado existen argumentos evidenciando que puede ahondar aún más la brecha social replicando e intensificando los sesgos humanos, a partir de lo cual nacen corrientes como la IA centrada en el humano (HCAI). Respecto al diseño, la IA generativa puede ser super-herramienta para exploraciones creativas, y en particular podría ser útil para la generación visual de escenarios futuros o “nuevos mundos” como parte del Diseño para la Transición. Sin embargo existe una discusión ética acerca de las implicaciones al usar esta tecnología y las preguntas que se generan en particular para la profesión del diseño. A través de la presentación de casos de estudio y exploraciones creativas con el uso de herramientas de IA generativa, se discuten las ventajas y desventajas del uso de estas herramientas para la creación de imaginarios colectivos.
- English
In recent years the development of Artificial Intelligence (AI) has triggered a global debate, which has also permeated design. AI can be seen as a sociotechnical system and as such can be analysed within Jasanoff and Kim’s (2015) concept of sociotechnical imaginaries. This article presents different narratives about the use of AI for sustainability:
on the one hand it is seen as beneficial for implementing the circular economy and solving complex problems, and on the other hand there are arguments that it can further deepen the social divide by replicating and intensifying human biases, from which currents such as human-centred AI (HCAI) emerge. With respect to design, generative AI can be seen as a super-tool for creative explorations, and in particular could be useful for the visual generation of future scenarios or “new worlds” as part of Design for Transition. However, there is an ethical discussion about the implications of using this technology and the questions it raises for the design profession in particular. Through the presentation of case studies and creative explorations with the use of generative AI tools, the advantages and disadvantages of using these tools for the creation of collective imaginaries are discussed.
- português
Nos últimos anos, o desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) desencadeou um debate global, que também permeou o design. A IA pode ser vista como um sistema sociotécnico e, como tal, pode ser analisada dentro do conceito de imaginários sociotécnicos de Jasanoff e Kim (2015). Este artigo apresenta diferentes narrativas sobre o uso da IA para a sustentabilidade: por um lado, ela é vista como benéfica para a implementação da economia circular e para a solução de problemas complexos e, por outro lado, há argumentos de que ela pode aprofundar ainda mais a divisão social ao replicar e intensificar os preconceitos humanos, dos quais surgem correntes como a IA centrada no ser humano (HCAI). Com relação ao design, a IA generativa pode ser vista como uma superferramenta para explorações criativas e, em particular, pode ser útil para a geração visual de cenários futuros ou “novos mundos” como parte do Design for Transition. Entretanto, há uma discussão ética sobre as implicações do uso dessa tecnologia e as questões que ela levanta para a profissão de design em particular. Por meio da apresentação de estudos de caso e explorações criativas com o uso de ferramentas de IA generativas, são discutidas as vantagens e desvantagens do uso dessas ferramentas para a criação de imaginários coletivos.
