Resumen de Cliques e gritos para a mudança social: o impacto das tecnologias digitais na Revolução Egípcia
- español
Las protestas que condujeron a la renuncia del dictador egipcio Hosni Mubarak han ampliado la brecha entre los ciberoptimistas y los ciberescépticos con respecto al papel de las tecnologías digitales en los cambios sociales. Más de una década después de la Primavera Árabe, aún quedan muchas preguntas por responder sobre la base de datos empíricos. Este artículo problematiza el impacto de las tecnologías digitales, especialmente las plataformas de redes sociales, en la Revolución Egipcia. Para ello, se combinan fuentes primarias y secundarias en un estudio de caso sobre las protestas. Los resultados muestran que Facebook se utilizó para movilizar a los manifestantes y difundir información dentro del país. Twitter estableció las conexiones entre el deseo de cambio social y sus partidarios internacionales, principalmente los occidentales. YouTube amplificó las historias de martirio en una conexión entre el periodismo tradicional y el periodismo ciudadano. De este modo, el internet funcionó como centro neurálgico para la articulación de proyectos políticos en flujos internos y externos de insatisfacción social que galvanizaron la revolución.
- português
Os protestos que causaram a renúncia do ditador do Egito, Hosni Mubarak, alargaram o fosso entre os ciber-otimistas e os ciber-céticos sobre o impacto das tecnologias digitais nas mudanças sociais. Mais de uma década após a Primavera Árabe, muitas perguntas ainda não foram respondidas com base em dados empíricos. Este artigo problematiza o impacto das tecnologias digitais, em especial das plataformas de redes sociais, na Revolução Egípcia. Para isto são combinadas fontes primárias e secundárias em um estudo de caso sobre os protestos. Os resultados revelam que o Facebook foi a plataforma utilizada na mobilização para os protestos de rua e para a difusão de informações dentro do país. Já o Twitter estabeleceu as conexões entre o desejo de mudança social e os seus multiplicadores internacionais, sobretudo no Ocidente. O YouTube amplificou histórias de martírio numa conexão entre o jornalismo tradicional e o jornalismo cidadão. Assim, a internet operou como o centro nevrálgico para a articulação de projetos políticos em fluxos internos e externos de insatisfação social que galvanizaram a revolução.
- English
The riots that led to the resignation of Egyptian dictator Hosni Mubarak have widened the gap between cyber-optimists and cyber-skeptics regarding the role of digital technologies in social change. More than a decade after the Arab Spring, many questions remain to be answered based on empirical data. This article questions the impact of digital technologies, especially social media platforms, on the Egyptian Revolution. To do so, it combines primary and secondary sources in a case study of the protests. The results show that Facebook was used to mobilize protesters and disseminate information within the country. Twitter established connections between the desire for social change and its Transparency International supporters, especially Westerners. YouTube amplified martyrdom stories, in a connection between traditional journalism and citizen journalism. In doing so, the Internet acted as a central hub for the articulation of political initiatives in internal and external currents of social dissatisfaction that fueled the revolution.
