Em Portugal, após a adesão à União Europeia, a explosão do consumo de finais do século passado coincidiu com a revolução comercial, marcada por fortes mudanças: na oferta, na procura e na geografia. Neste contexto, observa-se o desenvolvimento de vários programas de apoio à modernização e valorização do comércio independente, situado à face da rua, aproveitando o financiamento europeu para intervir em várias cidades, procurando aprofundar e revitalizar a relação entre o espaço urbano e o tecido econômico. Estas preocupações, de urbanismo comercial, mantêm-se até aos dias de hoje, assumindo novas formas e orientações, associadas designadamente à revolução digital e à classificação de estabelecimentos comerciais como património. É deste processo que se fala neste texto.
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