Brasil
The current world is marked by intense transformations characterized by new technological and scientific contexts and by fast and updated information. In this same context is formal education, seeking ways that can ensure meaningful learning and comprehensive training of individuals. However, schools still diverge from these new times. This article aims to reflect on the importance of working with contextualized projects in Geography classes for the critical development and the construction of student autonomy in basic school, in this case, work with scientific methodology. We consider here the reflection on the teaching practice of the author as a teacher and advisor of such projects. Education cannot isolate itself from daily events, it is part of them. Geography classes cannot perpetuate themselves in the boring and incoherent reports of the students; on the contrary, they need to make sense of their lives. Real life cannot remain outside the classrooms, as it is pulsating in the bodies and minds of those who enter these spaces. The work with projects in the school context demands involvement, dialogical behavior, autonomy, and partnership between teachers and students. Although slow, these paths need to be built and walked.
O mundo atual está marcado por intensas transformações caracterizadas pelos novos contextos tecnológicos, científicos e pela informação rápida e atualizada. Neste mesmo contexto se encontra a educação formal, buscando caminhos que possam garantir aprendizagem significativa e formação integral dos sujeitos. Entretanto, as escolas ainda divergem desses novos tempos. O objetivo deste artigo é refletir sobre a importância do trabalho com projetos contextualizados nas aulas de Geografia para o desenvolvimento crítico e a construção da autonomia dos/as estudantes na escola básica, neste caso, trabalhos com metodologia científica. Considera-se aqui a reflexão sobre a prática docente da autora enquanto professora e orientadora de tais projetos. A educação não pode se isolar dos acontecimentos cotidianos, ela faz parte deles. As aulas de Geografia não podem perpetuar-se nos relatos enfadonhos e sem coerência dos(as) estudantes, ao contrário, precisam fazer sentido para suas vidas. A vida real não pode ficar do lado de fora das salas de aula, pois estão pulsando nos corpos e mentes dos que adentram estes espaços. O trabalho com projetos no contexto escolar demanda envolvimento, comportamento dialógico, autonomia e parceria entre professores(as) e estudantes. Apesar de lentos, esses caminhos precisam ser construídos e trilhados.
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