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Resumen de Padrões de construção morfológica dos sobrenomes em Portugal

Graça Maria Rio-Torto

  • français

    The present text aims to describe the genolexical patterns most represented in the anthroponymic construction of surnames in Modern European Portuguese (PE), filling the gap in this domain of lexical formation. In this way, it becomes possible to complement the remarkable knowledge available about Portuguese surnames in the medieval period (Soledade 2012) and about the configuration of family names over time, whether in the history of the European Portuguese (Vasconcellos 1928, Monteiro 2008, Silvestre 2021) or in that of the Brazilian Portuguese (Rodrigues 2016; Simões Neto & Soledade, 2018). After a brief presentation of the theoretical-methodological framework that holds this research (section 1.), section 2 displays the configurational schemes in which Portuguese surnames are inserted and section 3. is devoted to their most salient themes. The morphological patterns of European Portuguese surname's construction, namely those involving derivation, composition, pluralization, and (de)patronymic suffixation, are described in section 4. The conclusions are presented in the final section. The analysis of empirical data (collected in https://nosportugueses.pt/pt/apelidos/, a specific database accessible online), still documented in the XX Century, reveals that there is no dissociation between the genolexical patterns of surname construction and those of the common language, in derivation as well as in composition. The most recruited affix resources are those that best codify the thematic-conceptual motivations that govern the construction of surnames, namely in the domain of suffix evaluation or in that of "relation" suffixes.

  • português

    O presente texto propõe-se descrever os padrões genolexicais mais representados na construção antroponímica dos sobrenomes do Português Europeu Moderno (PE), colmatando a lacuna existente neste domínio da formação lexical. Torna-se desta forma possível complementar o conhecimento disponível sobre os sobrenomes portugueses no período medieval (Soledade 2012) e sobre a evolução da configuração dos nomes de família ao longo dos tempos, na história do português europeu (Vasconcellos 1928, Monteiro 2008, Silvestre 2021) e na do português do Brasil (Rodrigues 2016; Simões Neto & Soledade 2018). Após uma breve apresentação do enquadramento teórico-metodológico que preside à presente reflexão (secção 1.), descrevem-se os esquemas configuracionais nos quais os sobrenomes portugueses se inserem (secção 2.) e as temáticas neles mais salientes (secção 3.). Os padrões morfológicos de construção dos sobrenomes no português europeu, nomeadamente os que envolvem derivação, composição, pluralização, e sufixação de matriz patronímica são descritos na secção 4. Na secção final apresentam-se as conclusões. A análise dos dados empíricos (recolhidos na base de dados https://nosportugueses.pt/pt/apelidos/a, acessível online, e ainda atestados no século XX) revela que não há dissociação entre os padrões genolexicais de construção de sobrenomes e os da língua comum, na derivação como na composição. Os recursos afixais mais recrutados são os que melhor codificam as motivações temático-conceptuais que presidem à construção dos sobrenomes, seja no domínio da avaliação sufixal, seja no dos sufixos de 'relação'.


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